A inteligência artificial também está sendo utilizada por serviços de espionagem. A Microsoft criou uma nova IA generativa para agências de inteligência dos Estados Unidos que opera totalmente offline, aumentando a segurança e evitando possíveis ataques hackers.

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Rede especial acessível apenas pelo governo dos EUA

  • A nova ferramenta é baseada no modelo de linguagem GPT-4, da OpenAI, e que também conta com a participação da Microsoft.
  • A IA é capaz de processar dados fornecidos de diferentes fontes e pode analisar informações ultrassecretas de maneira mais segura, reduzindo os riscos de violações, interceptações e vazamentos.
  • Foram 18 meses de trabalho para desenvolver a inteligência artificial espiã.
  • Este processo contou com a ajuda de um supercomputador.
  • O novo dispositivo ainda não tem um nome definido e funciona em uma rede especial que só é acessível pelo governo dos EUA.
  • As informações são da Bloomberg.
Ferramenta foi desenvolvida pela Microsoft (Imagem: JeanLucIchard/Shutterstock)

Limitações da IA espiã

O serviço de IA para espiões foi ativado nos últimos dias e está disponível para cerca de 10 mil funcionários de agências de inteligência norte-americanas. No entanto, a ferramenta ainda apresenta alguma limitações da tecnologia, principalmente em razão do fato de não estar conectada à internet.

Durante a análise de dados, o sistema pode gerar resumos imprecisos, conclusões duvidosas ou fornecer informações confusas. Por isso, os espiões não podem depender exclusivamente do novo dispositivo. Especialistas ainda alertam que a ferramenta pode não ser utilizada de maneira adequada, o que pode causar grandes prejuízos.

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Em 2023, a Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA) revelou planos para desenvolver um bot semelhante ao ChatGPT. Não há confirmação se este recurso da Microsoft tem relação com esses trabalhos da CIA. Rumores apontam que se tratam de projetos separados.