Recentemente, Jack Dorsey, cofundador do antigo Twitter, anunciou que não faz mais parte do conselho de líderes da rede social Bluesky. Em uma entrevista publicada no Pirate Wires na última quinta-feira (9), Dorsey criticou a administração da plataforma e revelou os motivos pelos quais decidiu abandoná-la.
Entenda:
- Na semana passada, Jack Dorsey, cofundador do antigo Twitter, anunciou que havia deixado o conselho de líderes da rede social Bluesky;
- Em uma entrevista publicada no Pirate Wires, Dorsey revelou os motivos de sua saída e criticou a administração da plataforma;
- Jack se posicionou contra as ferramentas de moderação e o ocasional banimento de usuários do Bluesky, e afirmou que, quando fundou a plataforma, queria que ela se beneficiasse do protocolo de código aberto;
- O ex-CEO também disse que está dando apoio financeiro ao Nostr, protocolo de rede descentralizado semelhante ao Twitter.
Na semana passada, quando questionado por um usuário do X “Você ainda está no quadro [de funcionários] do bsky?”, Dorsey respondeu apenas “não”, sem dar qualquer detalhe sobre sua saída. Agora, na entrevista recente, o ex-CEO destacou que a plataforma estaria “repetindo literalmente todos os erros que cometemos” no Twitter.
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Jack Dorsey criticou moderação e banimento de contas do Bluesky
De acordo com Dorsey, ele nunca quis que a Bluesky fosse uma empresa independente, com características de uma entidade corporativa, mas sim que se beneficiasse da criação do protocolo de código aberto. Jack também criticou os recursos de moderação de conteúdo e o ocasional banimento de usuários da plataforma.
“As pessoas começaram a ver a Bluesky como algo para onde fugir, longe do Twitter. […] E a Bluesky viu esse êxodo de pessoas do Twitter aparecer, e era uma multidão muito, muito comum. Aos poucos, eles começaram a pedir ferramentas de moderação e a expulsar as pessoas. E infelizmente eles seguiram em frente com isso.”
Dorsey ainda disse que está dando apoio financeiro ao Nostr, protocolo de rede descentralizado semelhante ao Twitter. “Eu sei que é cedo e que o Nostr é estranho e difícil de usar, mas se você realmente acredita na resistência à censura e na liberdade de expressão, você tem que usar as tecnologias que realmente permitem isso e defender seus direitos.”
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