Imagem: Reprodução/Inaturalist.org
Ok, talvez a palavra monstro tenha sido demais. Mas é assim que outras espécies nativas veem o bagre de cabeça chata, um predador que pode atingir mais de 1,5 metros de comprimento e quase 60 quilos.
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A espécie é natural do Mississippi, mas foi introduzida por pescadores em todo o oeste dos Estados Unidos na década de 1950. À primeira vista, parece um peixe inofensivo. Em ambientes diferentes, porém, ele passou a se alimentar de praticamente tudo, destruindo a fauna local.
A situação é tão preocupante a ponto de alarmar as autoridades do estado da Georgia e de levar o governador de Maryland, Wes Moore, a pedir ajuda ao governo federal, no ano passado. Ele queria que a administração Biden declarasse a expansão de peixes invasores como “um desastre pesqueiro comercial contínuo nas águas” do seu estado.
“Eles serão um dos principais predadores em todos os sistemas, uma vez que estabelecerem essas populações. Se eles conseguirem colocar na boca, eles vão comê-lo”, explicou o cientista.
Diante desse quadro, biólogos discutem sobre o que fazer com os peixes. Especialistas afirmam que é muito difícil eliminar todos os exemplares que vivem hoje no oeste americano.
O trabalho agora seria de contenção de danos. Autoridades estão pedindo aos pescadores que entrem em contato com algum órgão ambiental sempre que pegarem um bagre de cabeça chata. Além disso, a recomendação é que não devolvam o predador para a água.
As informações são do IFL Science.
Esta post foi modificado pela última vez em 14 de maio de 2024 16:10