Uma equipe de 500 funcionários da Tesla, que trabalhava especificamente com o Supercharger, o carregador dos carros elétricos da marca, foi demitida na semana passada, conforme anunciado pelo CEO da companhia, Elon Musk. No entanto, informações do ArsTechnica indicam que parte dos profissionais dispensados devem ser recontratados.

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A Tesla está com planos de expansão da sua rede de carregadores Supercharger, e para conseguir botar esses planos em prática, tentará a readmissão de alguns funcionários demitidos recentemente. Ao todo, a expansão deverá custar US$ 500 milhões para a empresa.

A marca de carros elétricos chefiada por Elon Musk quer fortalecer a sua a rede de Superchargers por entender que os donos dos EVs, ainda que possam carregar os veículos em casa, sempre buscam ter a opção de carregar em postos nas estradas e rodovias.

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Tesla
(Imagem: Sheila Fitzgerald/Shutterstock)

A empresa já construiu mais de 2.000 estações de carregamento somente nos EUA, com mais de 25.000 tomadas.

Outro trunfo da Tesla é que a sua rede de carregadores tem o histórico de sempre estar funcionando perfeitamente, enquanto os postos de carreamento de concorrentes apresentam carregadores que com frequência ficam sem funcionar.

Supercharger da Tesla tem ditado as regras no mercado de carros elétricos

  • Ao longo do ano passado, grande parte dos fabricantes de automóveis nos EUA que vendem ou planejam vender EVs disseram que adotariam o plug-in de carregamento com o padrão da Tesla.
  • Dessa forma, abandonariam o conector CCS1 para usar apenas o padrão J3400, desenvolvido pela empresa de Elon Musk.
  • Outra medida dos revendedores de elétricos foi o anúncio feito por muitos deles de que haviam negociado o acesso de seus clientes à rede Supercharger, na intenção de conseguir mais vendas.
Elon Musk durante evento
Elon Musk (Imagem: photosince/Shutterstock)