Em meio aos conflitos no oriente médio e na Europa, o mundo conheceu novas armas tecnológicas em ação, como os drones militares, armas letais que podem alcançar seus alvos e possuem alto poder de destruição em países que não possuem um bom sistema de defesa antiaéreo.

Para se ter uma ideia, na guerra entre Ucrânia e Rússia, circula um vídeo na internet em que um soldado russo se rende a um drone ucraniano e deixa tropas russas guiado pelo equipamento. Entenda como o que são exatamente esses drones militares e como funcionam.

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O que são e como funcionam os drones militares?

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Imagem: Reprodução

Entre os principais drones militares, destacam-se os chamados drones Kamikazes, desenvolvidos como munições vagantes, podem ser usados como sistemas de controle e lançamento, cargas explosivas, simuladores de missão e treinamentos para os militares encarregados de operar esses armamentos.

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Os equipamentos de modelo Kamikazes são especificamente projetados para funcionar como armas, também conhecidos como drones suicidas ou loitering munitions. Além disso, esses veículos aéreos não são tripulados, ao serem equipados com cargas explosivas para atacar alvos inimigos.

Os drones militares possuem vantagens como o menor custo de produção e operação, facilidade de uso e tempo de resposta mais rápido em emergências. Por outro lado, eles também apresentam desvantagens como perda irreparável após o ataque, precisão limitada e vulnerabilidade a interceptações inimigas.

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Embora, estes equipamentos possuam medidas de controle remoto avançado, tecnologia de detecção e evasão e protocolos de contingência, há questões éticas e humanitárias relacionadas ao seu uso, pois alguns podem ter ou não a intervenção de um operador.

Drones militares: principais características

Drone da General Atomics (GA)
Imagem Divulgação/General Atomics (GA)

De modo geral, os drones militares possuem tamanho compacto, pois assim, podem ser facilmente transportados por militares ou unidades de combate. Cada equipamento também leva consigo uma ogiva explosiva ou carga útil embutida, para seus ataques diretos a alvos inimigos.

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A maioria possui um tempo de voo suficiente para localizar e rastrear o alvo antes do ataque. Afinal, tais equipamentos contam com um sistema de orientação avançado para localização de alvos com precisão. Além disso, a maioria tem autonomia para funcionar sozinhos e outros podem ter a intervenção mínima do operador.

Quanto ao seu poder de alcance, cada modelo pode variar, o drone Shahed-136, por exemplo, usado no ataque iraniano contra Israel, pesa 200 quilos, mas tem um alcance de até 1.500 quilômetros e atinge velocidade máxima de até 185 quilômetros por hora.

Segundo o Army Technology, o pode carregar até 40 quilos de ogivas na seção do nariz e ser montado e lançado a partir de um caminhão militar ou comercial. No caso do Shahed-136, uma vez que é lançado, segue um caminho pré-programado, que pode incluir o máximo de curvas e desvios possível para dificultar as defesas aéreas, segundo a Reuters.