Ele não é tão famoso como seus “parentes”, mas é um predador mortal. O jacaré-açu (Melanosuchus niger) vive exclusivamente na América do Sul (especialmente na região da floresta amazônica) e é o maior de todos os jacarés, podendo chegar a até 6 metros de comprimento e pesar 300 quilos.
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Risco de extinção foi superado
- O animal tem escamas de cor verde-escura que atuam como camuflagem nas águas turvas da Amazônia à noite.
- A espécie já chegou a ser considerada vulnerável à extinção pela Lista Vermelha da IUCN.
- Isso aconteceu em função da caça ilegal.
- No entanto, a população dos jacarés se recuperou e já não corre o risco de desaparecer.
- As informações são do IFLScience.
Jacaré caça onças-pintadas, sucuris e até humanos
Pesquisas realizadas nos últimos anos apontam que a dieta do jacaré-açu é composta especialmente por peixes. Mas estes animais também caçam aves aquáticas e mamíferos como veados e antas que se aventuram muito perto da borda da água.
Há ainda evidências de que os jacarés podem comer até outros predadores temíveis, caso de onças-pintadas e sucuris. Isso significa que existe uma disputa na região amazônica pelo lugar mais alto na cadeia alimentar.
Os humanos também podem estar no cardápio quando o jacaré-açu está com fome. Existem diversos relatos de crianças e jovens mortos pelos animais em Rondônia, na parte brasileira da Amazônia.
Segundo pesquisadores, os animais se aproximam da vítima usando sua capacidade de camuflagem, atacam de repente e engolem pequenas presas inteiras. “Se a vítima for um animal de grande porte, ele é arrastado para águas profundas e se afoga”.
O jacaré mantém a presa embaixo d’água por algum tempo para que os tecidos amoleçam e facilitem a ingestão. O animal então realiza um movimento rotatório do corpo para despedaçar o corpo da vítima e começar a mastigação.