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Um fóssil de verme carnívoro pré-histórico de cerca de 425 milhões de anos foi encontrado por cientistas do Museu de História Natural de Londres na região de Leintwardine, em Herefordshire, Reino Unido. O predador foi nomeado Radnorscolex latus pela equipe e, até então, é a espécie mais jovem a ser classificada no grupo extinto de Paleocolecídeos. A descoberta foi publicada na revista Papers in Palaeontology.
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Entenda:
- Um fóssil de verme carnívoro de cerca de 425 milhões de anos foi encontrado no Reino Unido;
- O primeiro fóssil da espécie – nomeada Radnorscolex latus pelos cientistas – foi encontrado por volta de 1920, mas os recursos da época não permitiram sua devida análise;
- Com a nova descoberta e as tecnologias atuais, pesquisadores do Museu de História Natural de Londres puderam estudar o verme com precisão;
- Similar aos vermes da saga Duna, a espécie contava com uma boca cheia de dentes afiados, movendo-se pelo solo e consumindo seres menores no caminho;
- O verme morava no fundo do mar e contava com uma pele muito dura e resistente;
- A descoberta foi publicada na revista Papers in Palaeontology.

Aos fãs de Duna, esta descrição vai parecer bem familiar: com uma boca repleta de dentes extremamente afiados e ganchos em sua cabeça, o verme era capaz de se ancorar e se mover pelo solo, consumindo qualquer ser vivo menor em seu caminho. A diferença aqui é que, ao contrário dos seres gigantes da ficção científica, o R. latus tinha cerca de apenas 10 centímetros e vivia no fundo do mar, não na areia.
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Primeiro fóssil do verme pré-histórico foi encontrado na década de 1920
O primeiro fóssil de R. latus foi descoberto nos anos 1920 – também no Reino Unido. Na época, porém, a tecnologia escassa não permitia que o espécime fosse devidamente analisado, e os cientistas não conseguiram desvendar o misterioso animal. Felizmente, com os recursos atuais, a equipe do Museu de História Natural de Londres conseguiu estudar e descrever o verme com precisão.

“Os paleocolídeos são ecdisozoários – invertebrados com uma cutícula resistente feita de quitina”, explicou Richie Howard, curador de fósseis de artrópodes do Museu, ao IFLScience. “A pele deles era muito dura e mais resistente às forças da decomposição do que, digamos, uma minhoca. Além disso, os ecdisozoários têm de mudar periodicamente a sua cutícula dura para crescerem, o que aumenta as hipóteses da sua preservação como fóssil.”
A equipe acredita que o R. latus pode ter sido uma das últimas espécies sobreviventes de Paleocolecídeos. “Eles podem ter sido um grupo de baixa diversidade que sobreviveu após a extinção em massa antes de, eventualmente, se extinguir não muito depois do R. latus ter vivido”, explicaram em um comunicado.