Após quase duas semanas de paralisação, a Chevrolet informou que retomou as operações em sua fábrica localizadas em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. A interrupção das atividades aconteceu em função das enchentes históricas no Rio Grande do Sul.

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Fábrica da Chevrolet em Gravataí (Imagem: divulgação/GM)

Atividades em turno único

Segundo a empresa, a unidade ficou parada de 2 a 6 de maio em razão de férias coletivas já programadas. Com os alagamentos, no entanto, não foi possível retornar aos trabalhos após a data prevista.

A Chevrolet, então, anunciou que os funcionários seriam colocados em layoff, inicialmente entre 8 e 10 de maio. Como a situação não melhorou, as atividades seguiram suspensas no local.

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Neste primeiro momento, a fábrica em Gravataí vai operar em turno único com cerca de 1.000 trabalhadores. A expectativa é que o segundo turno seja retomado nas próximas semanas.

Em nota, a Chevrolet afirma que “continua monitorando as condições e adequando a produção do complexo industrial alinhada também ao reestabelecimento de fornecedores”. A fábrica no Rio Grande do Sul é responsável pela produção de Onix e Onix Plus, dois dos carros mais vendidos da marca.

Enchentes históricas causam destruição no RS (Imagem: reprodução/redes sociais)

Tragédia climática no Rio Grande do Sul

  • De acordo com o mais recente balanço da Defesa Civil, são 163 mortes confirmadas pelas fortes chuvas e enchentes que atingem o estado gaúcho.
  • São 64 pessoas desaparecidas, mais de 581 mil desalojadas e aproximadamente 65 mil em abrigos.
  • A tragédia climática causou impactos severos em 469 dos 497 municípios gaúchos, afetando diretamente mais de dois milhões de pessoas.
  • O lago Guaíba atingiu o maior nível da história, passando dos 5 metros e 30 centímetros.
  • Um dos pontos mais críticos em Porto Alegre é o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que anunciou a suspensão de todas as operações até o final de agosto.
  • Na região Sul, a Lagoa dos Patos também inundou alguns municípios, caso de Rio Grande.
  • Em 2023, uma série de desastres climáticos causou uma verdadeira devastação no Rio Grande do Sul.
  • Foram registradas 16 mortes em junho, 54 em setembro e outras 5 em novembro.