Empresa líder em impressões 3D envia ajuda para o Rio Grande do Sul

A Creality, líder mundial na fabricação de impressoras 3D, se uniu à corrente de solidariedade para ajudar os atingidos pela maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul. O estado enfrenta graves problemas relacionados a volumes de chuvas sem precedentes, enchentes e deslizamentos de terra.

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Donativos são enviados diretamente para as áreas afetadas

Em parceria com a distribuidora Pauta, a empresa chinesa lançou uma campanha de solidariedade apelidada de “SOS-RS”. Através da inciativa, a Creality destina recursos para a compra de itens essenciais, como água potável, alimentos, colchões, entre outros.

De acordo com a companhia, os esforços começaram já nos primeiros dias da tragédia ambiental. A empresa divulgou um vídeo no YouTube mostrando parte dessas ações no dia 16 de maio.

Ao todo, o apoio fornecido pela Creality permitiu, até agora, a compra de 4 mil itens, que foram enviados diretamente para as áreas castigadas pelas inundações. Além da chinesa, outras gigantes estrangeiras já anunciaram ajuda aos gaúchos. É o caso da Qualcomm, Apple, Samsung, Uber, iFood, Starlink, Airbnb, Dell, entre outras.

Tragédia climática no Rio Grande do Sul

• De acordo com o mais recente balanço da Defesa Civil, são 169 mortes confirmadas pelas fortes chuvas e enchentes que atingem o estado gaúcho.
• São 56 pessoas desaparecidas, mais de 581 mil desalojadas e aproximadamente 55 mil em abrigos.
• A tragédia climática causou impactos severos em 469 dos 497 municípios gaúchos, afetando diretamente mais de dois milhões de pessoas.
• O lago Guaíba atingiu o maior nível da história, passando dos 5 metros e 30 centímetros.
• Um dos pontos mais críticos em Porto Alegre é o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que anunciou a suspensão de todas as operações até o final de agosto.
• Na região Sul, a Lagoa dos Patos também inundou alguns municípios, caso de Rio Grande.
• Em 2023, uma série de desastres climáticos causou uma verdadeira devastação no Rio Grande do Sul.
• Foram registradas 16 mortes em junho, 54 em setembro e outras 5 em novembro.