(Imagem: forclick studio/Shutterstock)
Engenheiros do MIT tentaram solucionar um problema que, provavelmente, muitos já experienciaram. Se você já tentou separar uma bolacha recheada para que o creme ficasse dividido entre as duas partes, sabe que uma delas sempre acaba com mais recheio do que a outra. Dividir o creme igualmente entre as metades parece uma tarefa difícil, mas, na verdade, como a equipe descobriu, é simplesmente impossível.
Entenda:
Os pesquisadores usaram impressão 3D para criar um dispositivo chamado Oreometer (Oreômetro, em português – da marca de bolachas Oreo). Usando moedas e elásticos, a engenhoca mantém a bolacha no lugar enquanto gira suas metades em direções opostas para separá-las e tentar obter uma divisão exata do recheio – o que, claro, não aconteceu.
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O experimento contou com cerca de 20 caixas de Oreo de diferentes sabores e níveis de recheio. A equipe realizou equações para calcular sua viscoelasticidade e fluidez, observando as quantidades de creme separadas em cada metade. A conclusão foi de que, independentemente do tipo de bolacha, o recheio quase sempre ia parar em só uma das partes.
Os engenheiros também perceberam que o recheio tendia a grudar na metade voltada para o interior da embalagem – ou seja, os biscoitos do lado esquerdo acabavam com o recheio no lado direito e vice-versa. Isso pode ser provocado por efeitos pós-fabricação, como impactos ou aquecimento da embalagem, desgrudando levemente o creme de uma das metades.
Como explica Crystal Owens, integrante do experimento, em comunicado, se a parte interior das bolachas fosse mais texturizada, o recheio provavelmente poderia aderir melhor às duas metades e, quando separado à mão, dividir-se mais uniformemente. “Do jeito que estão agora, descobrimos que não há nenhum truque para torcer que possa dividir o creme por igual.”
Esta post foi modificado pela última vez em 31 de maio de 2024 21:11