Imagem: gerada por inteligência artificial Shutterstock/Nayra Teles
O consumo de alimentos ultraprocessados já foi ligado à obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e outras condições. O Olhar Digital já explicou melhor o motivo deles fazerem tão mal à saúde. E parece que mais uma consequência ruim acaba de entrar na lista, dessa vez para a qualidade do nosso sono.
Uma nova pesquisa da Universidade Sorbonne Paris Nord, na França, encontrou uma relação entre a maior ingestão dos ultraprocessados e o aumento do risco de desenvolver insônia crônica. Detalhes foram divulgados no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.
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O que comemos afeta o quão bem dormimos. Em alguns casos, a comida ajuda a termos um sono de qualidade. A dieta mediterrânea, por exemplo, já foi associada ao menor risco de insônia. Mas quando o assunto são os ultraprocessados, os efeitos ainda são um mistério.
Esse é o primeiro estudo com resultados que contribuem para entender como o consumo de ultraprocessados impacta a qualidade do sono. Embora não permita estabelecer qual é a relação. Se eles causam a insônia crônica ou apenas contribuem para agravamentos dos sintomas.
Por isso, os cientistas ressaltam a necessidade de mais pesquisas para entender por que essa ligação. A ideia é realizar mais investigações epidemiológicas prospectivas, bem como estudos clínicos e experimentais, para esclarecer a causalidade e os mecanismos envolvidos.
Esta post foi modificado pela última vez em 10 de junho de 2024 15:40