Pesquisadores da Universidade de Bournemouth tem estudado o naufrágio mais antigo da Inglaterra: um navio que afundou na costa de Dorset, no século XIII. Nos últimos dias, uma complexa operação conseguiu acessar a embarcação e resgatar um material histórico.
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Peças são bastante pesadas e estão conservadas
- Segundo um comunicado da universidade, os trabalhos para recuperar duas lápides medievais durou cerca de duas horas.
- As peças estavam a uma profundidade de pelo menos sete metros no fundo da baía de Studland.
- Uma delas, que está em bom estado de conservação, mede um metro e meio e pesa 70 quilos.
- Já a outra, é dividida em duas peças, e pesa 200 quilos.
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Materiais recuperados do naufrágio poderão ser expostos
As lápides são esculpidas em mármore e contam com esculturas de cruzes cristãs, que eram populares no século XIII e podem ter sido utilizadas como tampas de caixões ou monumentos para o alto clero. De acordo com os pesquisadores, os materiais eram muito populares para bispos e arcebispos em todas as catedrais e mosteiros da Inglaterra da época.
Após serem recuperadas, as lápides vão passar pelo processo de dessalinização e serão conservadas pela própria universidade. A instituição destaca que, futuramente, os objetos poderão ser expostos ao público com outros artefatos recuperados, que devem ficar na Galeria do Naufrágio, no museu Poorle.
O local do naufrágio foi descoberto pela primeira vez em 1982, mas foi considerado como “entulho” no fundo do mar. Foi apenas em 2019 que uma nova expedição foi realizada e descobriram a importância da carga presente na embarcação.