Os recifes de corais são considerados um dos mais antigos e ricos ecossistemas da Terra. Além de belíssimos, são fundamentais para a vida marinha. Mas muitos deles estão ameaçados pelas mudanças climáticas.

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Ilha de Mnemba precisou reverter situação dramática envolvendo a vida marinha (Imagem: SebastianGorzow/Shutterstock)

Danos causados pela pesca e turismo

  • Um dos casos mais preocupantes era o do recife de coral da ilha de Mnemba, na Tanzânia.
  • Lá as águas são tão límpidas que é possível ver claramente os corais mesmo eles estando 10 metros abaixo da superfície.
  • Além de ponto turístico, eles representam o sustento dos habitantes da região.
  • No entanto, há três anos, o recife de Mnemba sofreu danos graves que colocavam em risco à sobrevivência da vida marinha e também da população humana.
  • A situação foi causada pelas práticas de pesca invasiva, incluindo a submarina e o uso de dinamite.
  • Os mergulhadores e barcos turísticos não autorizados também causaram danos ao coral.
Recife de corais na ilha de Mnemba (Imagem: AlexandraPlanquais/Shutterstock)

Recuperação da cobertura do recife de corais

Diante do cenário assustador, em setembro de 2021, as comunidades locais começaram a trabalhar com as organizações de turismo responsável &Beyond e African Foundation para reparar o recife, proteger a área de conservação marinha e apoiar a pesca sustentável.

Foram construídas estruturas de aço em forma de tartarugas e estrelas-do-mar, para refletir a vida silvestre no recife. Elas foram fixadas ao recife existente e ali foi plantado coral recém-cultivado no viveiro submarino. Os resultados foram incríveis, com 80% da cobertura de coral sendo restaurada.

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Para não voltar a causar sérios danos à vida marinha, o governo local decidiu também limitar as práticas prejudiciais da pesca e do turismo. Anteriormente, a região recebia cerca de 400 turistas em barcos por dia. Hoje, são permitidos no máximo 80. Já a pesca foi suspensa nas regiões de restauração do recife.

Agora, as autoridades da Tanzânia querem replicar o projeto de restauração para outras áreas ameaçadas. No total, são 14 áreas com recifes que precisam de cuidados. As informações são do G1.