É ciência? Spas oferecem “banho de cerveja” para relaxar

O tratamento envolve a imersão em uma banheira que pode ser preenchida com cerveja ou com ingredientes dela, como lúpulo, levedura e cevada
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 19/06/2024 03h04
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Imagem: vubaz/Shutterstock
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Você já imaginou tomar um banho de cerveja para afastar o estresse? Parece brincadeira, mas não é. Conhecido como “spa de cerveja”, este método tem conquistado cada vez mais espaço nos Estados Unidos.

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É possível trocar o copo de cerveja por uma banheira (Imagem: NaturalBox/Shutterstock)

EUA revolucionou a prática

  • Apesar de estar conquistando os norte-americanos, os banhos de cerveja foram criados na Europa.
  • O primeiro registro disso data da década de 1980, na República Tcheca.
  • Ao chegar nos EUA, no entanto, os “spas de cerveja” sofreram algumas mudanças.
  • São quartos privados contendo banheiras de madeira artesanais, luzes suaves e música, além de roupões de banho e toalhas.
  • O primeiro estabelecimento do tipo foi inaugurado em 2016, no Oregon, mas acabou fechando antes da prática virar tendência.
  • Desde então, novas casas do tipo abriram em todo o território norte-americano.
Spa em Chicago, nos EUA, oferece banho de cerveja (Imagem: divulgação/Piva Beer Spa)

Banho de cerveja também pode hidratar a pele

O método é essencialmente um tratamento de spa que envolve imersão em uma banheira que pode ser preenchida com cerveja ou com ingredientes da bebida, como lúpulo aromático, levedura e cevada.

Nos banhos de cerveja não são utilizadas as bebidas tal qual conhecemos e bebemos. Na verdade, são misturas de tratamento diferentes de lúpulo, levedura e malte, sem a parte de bebida (que pode ser oferecida para os usuários beberem enquanto desfrutam do relaxamento).

Há poucos estudos científicos confirmando os benefícios desta prática para a saúde. Os responsáveis pela técnica, no entanto, garantem que a imersão neste líquido gera exposição a polifenóis com propriedades antioxidantes e uma variedade de vitaminas que pode ajudar a hidratar a pele e até condicionar o cabelo. Já o lúpulo demonstrou ter em seu aroma um efeito sedativo que incentiva o sono.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.