Imagem: yousang/Shutterstock
As novas instalações que a Ferrari vai passar a usar no desenvolvimento dos seus luxuosos veículos não vão necessariamente aumentar a produtividade da montadora, ao invés disso, farão aumentar a flexibilidade de fabricação, além de reduzir o tempo necessário para desenvolver e lançar novos modelos, diz o CEO da empresa. As informações são da Reuters.
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A nova instalação da Ferrari ficará na sua cidade natal, Maranello, no norte de Itália, após um investimento de cerca de 200 milhões de euros. A fábrica também produzirá o primeiro carro totalmente elétrico da marca.
“Este edifício nos permitirá reduzir o tempo de lançamento no mercado ou de desenvolvimento de produtos”, disse o CEO Benedetto Vigna na inauguração da fábrica, acrescentando que essas duas atividades às vezes se sobrepõem nas linhas de montagem existentes.
Vigna disse que a Ferrari não estava pressionando por volume, mas por valor. “Então, basicamente, mais dinheiro por carro. Queremos fazer a empresa crescer, mas não porque aumentamos os volumes”, disse ele, acrescentando que uma ferramenta fundamental para expandir as receitas das vendas de carros são as personalizações.
As personalizações são os toques que o cliente solicita para tornar o modelo mais adequado aos seus gostos, tanto por dentro como por fora.
“Queremos ter mais ferramentas, ferramentas tecnológicas… mais flexibilidade para acomodar a necessidade de mais personalização de nossos clientes”, disse Vigna.
Informações da Reuters revelam que o primeiro veículo elétrico da Ferrari deve custar em torno de meio milhão de euros. Um segundo modelo movido totalmente por baterias já estaria em produção.
A nova fábrica lançará seus primeiros carros em janeiro do próximo ano, enquanto a produção em série do primeiro carro elétrico da Ferrari começará em janeiro de 2026, disse Vigna.
Esta post foi modificado pela última vez em 21 de junho de 2024 16:27