Se o mercado da Inteligência Artificial fosse uma corrida, poderíamos dizer que a Microsoft estaria brigando pela liderança. O Google também está na disputa, assim como a IBM (que tem o maior número de patentes registradas dentro desse universo).

A OpenAI, que tem parceria com a empresa de Bill Gates, vem forte e conta com o corredor mais famoso, que atende pelo nome de ChatGPT. Coloque no páreo ainda a Apple, a Anthropic, a Meta e outras grandes empresas de tecnologia.

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E a Amazon, você pode estar se perguntando? A gigante do e-commerce nos Estados Unidos e uma das maiores do mundo em serviços de computação em nuvem até investe no setor de IA, mas, até agora, não mostrou de fato a que veio.

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Essa realidade pode mudar nos próximos meses. Pelo menos é isso que indica uma reportagem do Business Insider. De acordo com o site americano, a companhia fundada por Jeff Bezos estaria trabalhando de forma secreta em um chatbot para concorrer diretamente com o ChatGPT.

O codinome desse projeto seria Metis, em referência a uma deusa grega. Ele beberia da fonte de dois modelos internos de IA desenvolvidos pela big tech: o Olympus e o Titan, dois nomes também inspirados na mitologia.

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O lançamento da Metis estaria programado para setembro deste ano.

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De acordo com o Business Insider, a Amazon quer um chatbot para chamar de seu – Imagem: VectorMine/Shutterstock

O que a Metis tem de diferente

  • A ideia da Amazon é que a Metis vá além das simples respostas em textos e imagens.
  • Segundo esse documento obtido pelo site, o modelo também compartilharia links para fontes confiáveis e sugeriria novas perguntas sobre o tema.
  • A promessa é que o novo chatbot traria respostas atualizadas para tudo, resolvendo o ponto fraco dos principais produtos disponíveis no mercado.
  • O Business Insider afirma que a Metis poderia até informar a cotação de ações da bolsa ou o placar de um jogo de futebol – tudo em tempo real.
  • Isso seria possível graças a um sistema chamado RAG (Retrieval-Augmented Generation).
  • Ele não gera simplesmente um conteúdo; ele resgata ou recupera, na hora, material de fontes confiáveis na web.
  • E como a empresa tem acesso a isso? A ferramenta já é oferecida pela Amazon Web Services.

Combo com a Alexa

Além desse novo chatbot, a Amazon estaria cogitando implementar algumas mudanças na Alexa.

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Vamos dizer que a assistente virtual da Amazon seja um sucesso meio amargo. Ela é conhecida, isso é inegável. A Alexa, por outro lado, nunca foi lucrativa para a empresa. E perdeu relevância com o passar dos anos.

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A Alexa deve ganhar um upgrade nas próximas semanas – Imagem: MAHATHIR MOHD YASIN/Shutterstock

Ter uma Inteligência Artificial poderosa e utilizá-la na Alexa estaria entre os planos da Amazon.

Como informamos aqui no Olhar Digital, a big tech está cogitando até uma versão paga e mais útil da assistente.

A “Classic Alexa”, como é conhecida atualmente, é gratuita e deve continuar assim mesmo com IA generativa simples. Já uma versão mais poderosa da IA, capaz de tarefas mais complexas, pode custar entre US$ 5 (cerca de R$ 27) e US$ 10 (cerca de R$ 54) mensais;

A versão paga (a “Remarkable Alexa”) poderia, por exemplo, redigir e-mails, enviá-los e fazer pedidos em aplicativos de entregas a partir de um único comando.

Novas informações devem sair nas próximas semanas. Fato é que a Amazon parece estar se mexendo bastante. E, se entrar na corrida, ela deve se colocar entre os competidores mais fortes.

As informações são do Business Insider.