Conforme noticiado pelo Olhar Digital, nos primeiros dias de junho, o céu matinal apresentou um espetáculo celestial raro: o “alinhamento” de seis planetas – Saturno, Netuno, Marte, Urano, Mercúrio e Júpiter. Para os entusiastas da astronomia, aquela foi uma excelente oportunidade de observar esses corpos celestes perfilados no horizonte leste antes do amanhecer.
Neste fim de semana, segundo a NASA, a coisa se repete – desta vez, tendo como protagonistas Saturno, Marte e Júpiter, além da Lua. Por volta das 6h25 da manhã (pelo horário de Brasília) de sábado (29), os quatro vão estar quase “enfileirados” na paisagem celeste.
Embora alguns veículos de imprensa estejam tratando o evento como “conjunção”, na realidade, não é exatamente isso. A conjunção astronômica de junho entre a Lua e Marte, por exemplo, foi no dia 2, e entre o nosso satélite natural e Júpiter foi três dias depois. Já Saturno, a Lua “visita” nesta quinta-feira (27).
Tecnicamente, uma conjunção astronômica só acontece no momento em que dois ou mais objetos celestes compartilham a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre).
O que ocorre no sábado, de fato, é como se fosse um “desfile planetário” promovido pelos quatro corpos, como mostra uma postagem da NASA no X (antigo Twitter) feita em 2022, quando isso também aconteceu.
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Um vídeo publicado no canal oficial do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência no YouTube explica toda essa movimentação.
Como observar o alinhamento dos planetas com a Lua?
De acordo com a NASA, o melhor horário para observar o alinhamento dos planetas aqui no Brasil será pouco antes do amanhecer, na direção leste (lado que o Sol nasce). Como os objetos estarão espalhados no céu em um campo de visão muito amplo, só será possível ver cada um separadamente usando binóculos ou um telescópio. Já a olho nu, será mais fácil ver todo o grupo.
Recomenda-se um local em que não haja obstáculos bloqueando a visão do horizonte para observar melhor o fenômeno. De preferência, lugares distantes dos grandes centros, onde a luz da cidade pode atrapalhar a visualização.
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