Imagem: Chakkaphong wanphukdee/Shutterstock
Um relatório aponta as consequências dramáticas da falta de proteção de nascentes e matas ciliares no Brasil. Neste século, praticamente todos os anos apresentaram uma redução da superfície de água no país. A situação é ainda mais preocupante pensando nos cenários dos biomas Pantanal e Cerrado.
Um estudo publicado pela plataforma MapBiomas indica que a superfície de água no Brasil voltou a ficar abaixo da média em 2023, com destaque negativo para os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Roraima e Rio Grande do Sul.
Segundo o professor Pedro Luiz Côrtes, da Universidade de São Paulo (USP), quando a água da chuva não penetra no solo, ela corre direto para os corpos d’água e vai escoando em direção ao mar, ou seja, não há um acúmulo significativo de água. Isso representa um grave prejuízo ao fluxo dos rios.
Além das mudanças climáticas, o especialista destaca os impactos gerados pelo desmatamento da Amazônia. As chuvas originárias da região abastecem, através da evapotranspiração, diversos locais do Brasil.
No entanto, a menor quantidade de vegetação resulta em um volume menor de chuvas, o que, por sua vez, significa ainda menos água disponível para o solo. Todo este cenário faz com que algumas regiões do Brasil enfrentem secas severas. As informações são do Jornal da USP.
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Esta post foi modificado pela última vez em 28 de junho de 2024 14:54