Conforme noticiado pelo Olhar Digital, um grupo de astrônomos fez uma descoberta que desafia a nossa compreensão do Universo (especialmente o espaço que está mais “próximo” de nós). A equipe identificou novas “mini galáxias” satélites orbitando a Via Láctea.

Pesquisas sugerem que cerca de 220 mini galáxias orbitam a nossa. No entanto, este número gera discussões na comunidade científica, já que alguns discordam sobre o tamanho desses aglomerados de estrelas e a que distância eles devem estar do centro galáctico.

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Potenciais galáxias anãs foram localizadas pelo Hyper Suprime-Cam (HSC) acoplado ao telescópio japonês Subaru. Crédito: Hideaki Fujiwara/NAOJ

Embora os astrônomos acreditem que a Via Láctea seja cercada por centenas dessas galáxias anãs, até hoje encontramos apenas algumas dezenas. Mas e se, ao invés de faltar, existissem mais galáxias satélites do que o previsto? A nova pesquisa, realizada com o Subaru, um poderoso telescópio japonês, apontou para esse resultado intrigante, desafiando o modelo cosmológico que explica a formação do Universo.

Físico explica como isso transforma a compreensão do Universo

Para entender o que significa essa descoberta e como ela influencia no conhecimento humano do cosmos, o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (5) recebe o professor Felipe Sérvulo.

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Ele é graduado em física pela Universidade Estadual da Paraíba (2014), mestre em cosmologia pela Universidade Federal de Campina Grande (2017) e especialista em Ensino de Astronomia pela Universidade Cruzeiro do Sul (2024).

Felipe Sérvulo é o convidado desta sexta-feira (5) do Programa Olhar Espacial. Crédito: Arquivo pessoal

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Diretor do projeto de divulgação científica Mistérios do Universo (2013), atualmente se dedica a pesquisas na área de ensino de astronomia, astrofísica, astrobiologia, bem como pesquisas na área de arqueoastronomia e etnoastronomia.

Além disso, também é escritor, autor dos livros “Das Cavernas ao Espaço: Uma Breve História da Astronomia” (2021). No ramo da astronomia, já descobriu dois asteroides provisórios e participou da identificação de uma supernova em 2021 através de projetos de ciência cidadã. Atualmente, se dedica à realização de eventos, palestras, exposições, encontros e oficinas voltadas ao ensino e divulgação da astronomia a nível regional, nacional e internacional.

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Como assistir ao Programa Olhar Espacial

Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter (X), LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).