Alfred Hitchcock é um nome incontornável na história do cinema. Conhecido como o “Mestre do Suspense”, Hitchcock dirigiu uma série de filmes que não apenas definiram o gênero, mas também influenciaram gerações de cineastas. Aqui estão os 10 melhores filmes de Alfred Hitchcock, segundo a crítica.

Vale lembrar, que a lista foi montada utilizando de agregadores como o iMDB, que se utilizam de reviews de especialistas na área, o que não significa necessariamente que um filme seja de fato melhor que o outro, podendo ser também algo subjetivo de cada espectador.

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A Sombra de uma Dúvida (1943)

Imagem: MUBI/Divulgação

Considerado por Hitchcock como seu filme favorito, “A Sombra de uma Dúvida” apresenta uma tensão palpável em uma história que se passa em uma pacata cidade americana. A jovem Charlie (Teresa Wright) começa a suspeitar que seu querido tio Charlie (Joseph Cotten) é, na verdade, um assassino procurado pela polícia. O filme destaca a habilidade de Hitchcock em transformar ambientes cotidianos em cenários de suspense e paranoia, mantendo o público na beira de seus assentos até o desfecho final.

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Interlúdio (1946)

Imagem: Plano Critico/Reprodução

“Interlúdio” é uma obra-prima do romance e do suspense. Ingrid Bergman interpreta Alicia, uma mulher recrutada pelo agente Devlin (Cary Grant) para espionar um grupo de nazistas no Rio de Janeiro. À medida que o relacionamento entre Alicia e Devlin se aprofunda, o perigo e a tensão aumentam. O filme é lembrado por sua direção impecável e pelas performances estelares de Bergman e Grant, além de conter uma das cenas de beijo mais icônicas da história do cinema.

Pacto Sinistro (1951)

Imagem: Plano Critico/Reprodução

Baseado no romance de Patricia Highsmith, “Pacto Sinistro” é um thriller psicológico que explora o tema das identidades trocadas. O filme segue dois estranhos, Bruno (Robert Walker) e Guy (Farley Granger), que se encontram em um trem e discutem a possibilidade de “trocar” assassinatos para resolver seus problemas pessoais. A direção magistral de Hitchcock e a performance perturbadora de Walker fazem deste um dos filmes mais memoráveis do diretor.

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Festim Diabólico (1948)

Imagem: Plano Critico/Reprodução

“Festim Diabólico” é uma experiência cinematográfica única, filmado quase inteiramente em planos-sequência longos que criam uma sensação de continuidade e claustrofobia. A trama gira em torno de dois amigos que estrangulam um colega de classe apenas pelo prazer intelectual do crime perfeito e, em seguida, organizam uma festa com o corpo escondido em um baú na sala. James Stewart brilha como o professor desconfiado que começa a perceber que algo está errado. A técnica inovadora de Hitchcock e a atmosfera tensa tornam este filme inesquecível.

Rebecca, a Mulher Inesquecível (1940)

Imagem: Plano Critico/Reprodução

“Rebecca” marcou a estreia de Hitchcock em Hollywood e ganhou o Oscar de Melhor Filme. Baseado no romance de Daphne du Maurier, o filme conta a história de uma jovem (Joan Fontaine) que se casa com o viúvo Maxim de Winter (Laurence Olivier), apenas para descobrir que vive à sombra da falecida primeira esposa, Rebecca. A atmosfera gótica e as performances intensas fazem de “Rebecca” um clássico duradouro do suspense psicológico.

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Disque M para Matar (1954)

Imagem: Boca do Inferno/Reprodução

“Disque M para Matar” é um thriller elegante e cheio de suspense que se passa quase inteiramente em um apartamento. Ray Milland interpreta Tony Wendice, que planeja o assassinato de sua esposa Margot (Grace Kelly) para herdar sua fortuna. Quando o plano dá errado, Tony deve improvisar rapidamente para cobrir suas pistas. A direção de Hitchcock mantém a tensão alta, e a atuação de Grace Kelly como a vulnerável, mas resiliente Margot, é excepcional.

Intriga Internacional (1959)

Imagem: Plano Critico/Reprodução

“Intriga Internacional” é frequentemente citado como um dos melhores filmes de espionagem de todos os tempos. Cary Grant estrela como Roger Thornhill, um publicitário que é erroneamente identificado como um espião e se vê envolvido em uma teia de espionagem e mistério. Com cenas icônicas, como a perseguição no Monte Rushmore e a cena do avião pulverizador, este filme combina ação, suspense e humor de maneira impecável.

Um Corpo que Cai (1958)

Imagem: Papo de Cinema/Reprodução

“Um Corpo que Cai” é amplamente considerado a obra-prima de Hitchcock e um dos maiores filmes de todos os tempos. James Stewart interpreta um detetive aposentado que sofre de acrofobia e é contratado para seguir a misteriosa Madeleine (Kim Novak). O filme explora temas de obsessão, identidade e realidade, e é conhecido por seu uso inovador da câmera e pela trilha sonora hipnotizante de Bernard Herrmann. A complexidade narrativa e a profundidade psicológica fazem deste um filme obrigatório para qualquer amante do cinema.

Janela Indiscreta (1954)

Imagem: Cinematecando/Reproduçãio

Em “Janela Indiscreta”, James Stewart interpreta um fotógrafo confinado a uma cadeira de rodas que começa a espiar seus vizinhos pela janela de seu apartamento. Quando ele suspeita que um de seus vizinhos cometeu um assassinato, o suspense se intensifica. Grace Kelly co-estrela como sua namorada Lisa, e juntos eles investigam o possível crime. A habilidade de Hitchcock em criar tensão a partir de um cenário confinado é exemplar, e o filme é uma meditação sobre voyeurismo e moralidade.

Psicose (1960)

Imagem: Wix/Reprodução

Nenhuma lista de filmes de Hitchcock estaria completa sem “Psicose”. Este clássico de terror e suspense redefiniu o gênero com sua narrativa chocante e sua trilha sonora arrepiante. Anthony Perkins dá vida ao icônico Norman Bates, um dono de motel com uma relação perturbadora com sua mãe.

A famosa cena do chuveiro, com sua edição rápida e trilha sonora intensa, é uma das mais conhecidas da história do cinema. “Psicose” continua a ser um marco na história do cinema e um testamento ao talento de Hitchcock para o suspense psicológico.

Esses filmes representam o auge do talento de Alfred Hitchcock, mostrando sua habilidade única de criar tensão e suspense, ao mesmo tempo em que explora temas profundos e complexos. Seja através de narrativas engenhosas, personagens memoráveis ou técnicas cinematográficas inovadoras, cada um desses filmes deixou uma marca no cinema e continua a ser estudado e apreciado por críticos e fãs ao redor do mundo.