Na terça-feira (23), a sonda espacial europeia Solar Orbiter (SolO) captou belas imagens de uma erupção solar poderosa, a mais forte do ciclo solar atual. A erupção foi da classe X14.

A mais poderosa já observada foi em 2003, de classe X45. Mesmo assim, a explosão solar desta semana é uma das que são capazes de resultar em radiação de vida mais longa e, até mesmo, apagões no mundo todo caso se direcionem para cá.

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Como explica o Space.com, a classe X é a principal na escala de classificação e emite dez vezes mais energia que as explosões de classe M, que vêm logo atrás.

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Visualização da grande explosão solar com EMC (Imagem: NASA)

Ao SpaceWeather, Samuel Krucker, principal investigador da ferramenta Spectrometer and Telescope for Imaging X-rays (STIX) da SolO, disse que, “da classe GOES estimada, foi a maior explosão até agora. Outras grandes explosões que detectamos são de 20 de maio de 2024 (X12) e 17 de julho de 2023 (X10). Todos eles vieram do lado de trás do Sol”.

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Quanto ao lado terrestre do Sol, a maior erupção registrada até então, no ciclo atual, se deu em 14 de maio de 2024, de classe X8.9 e foi associada à grande mancha solar que criou uma histórica tempestade geomagnética, criando auroras no mundo todo.

Nova ejeção de massa coronal do Sol e explosão poderosa

  • Com a nova explosão, veio uma ejeção de massa coronal (EMC) extremamente grande;
  • Ela foi detectada pelo Observatório Solar e Heliosférico (SOHO) da NASA;
  • A CME, felizmente, não foi direcionada à Terra, mas, se tivesse sido, teríamos grandes impactos por aqui, como auroras, problemas tecnológicos e até apagões elétricos.

Explosão solar
Erupção solar do lado mais distante do Sol (Imagem: Helioviewer.org)