A Microsoft divulgou seus resultados do quarto trimestre deste ano e, embora tenha superado as expectativas de receita bruta e líquida, ficou aquém das expectativas de receita na nuvem, o que foi suficiente para impactar suas ações. 

Segundo informações da Bloomberg, as ações da empresa caíram cerca de 2% no pré-mercado desta quarta-feira (31), tendo caído mais de 7% antes, após revelar seus resultados. 

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Resultados Microsoft: 

  • A Microsoft relatou lucro por ação (EPS) de US$ 2,95 sobre receita de US$ 64,7 bilhões; 
  • Wall Street previu receita de US$ 64,5 bilhões, o que indica que a empresa superou as expectativas do mercado — ela fez US$ 56,2 bilhões durante o mesmo período do ano passado; 
  • A receita geral da nuvem da Microsoft chegou a US$ 36,8 bilhões, em linha com as expectativas de US$ 36,8 bilhões; 
  • Já a receita da Intelligent Cloud da empresa, que inclui os serviços Azure, chegou a US$ 28,5 bilhões, contra os esperados US$ 28,7 bilhões. 
Serviços em nuvem, como da Microsoft

Comparado ao ano passado, no entanto, a receita da Intelligent Cloud aumentou 19% ano a ano. A receita geral ainda aumentou 21% ano a ano. 

A Microsoft acrescentou que os serviços de IA contribuíram com 8 pontos percentuais de crescimento para sua receita do Azure e outros serviços de nuvem, que aumentaram em 29%. 

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O relatório segue o anúncio de lucros da rival e controladora do Google, Alphabet. A empresa disse que está vendo um aumento na receita da nuvem, em parte devido ao interesse em produtos de IA, mas ainda não ofereceu números específicos. 

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Segundo analistas, o serviço de nuvem da Microsoft vem conquistando mais participação de mercado quando comparado ao Google e Amazon. 

Em termos de mudanças de participação entre AWS, Microsoft Azure e Google Cloud, o tema mais consistente nesta rodada de verificações foi o número de clientes e parceiros que citaram ganhos de participação da Microsoft resultantes de sua liderança inicial na frente da IA. Esse tem sido um tema recorrente nas verificações dos últimos 6 a 12 meses e os comentários sobre a força relativa do Azure pareciam consistentes com as verificações anteriores.

Karl Keirstead, analista do UBS. 
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Reprodução: Ed Hardie/Unsplash