A Tesla enfrenta mais um processo por conta de uma morte ocorrida num acidente de trânsito com Autopilot envolvido. O acidente em questão foi entre um motociclista, que morreu, e um Tesla Model 3 com a assistência de direção ativada.

Landon Embry, de 34 anos, andava numa Harley Davidson quando o Model 3, configurado no Autopilot a uma velocidade de 75-80 mph (aproximadamente 120 km/h), atingiu a traseira da moto. A pancada lançou Embry, que morreu no local, segundo o processo aberto no tribunal estadual de Salt Lake City.

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A família do motociclista processou a Tesla alegando que a empresa teria liberado um software “defeituoso e inadequado” para uso, segundo a agência de notícias Reuters.

Motorista estava cansado e Autopilot da Tesla, diz processo

O processo alega que o motorista do Model 3 estava “cansado” e “não em condições de dirigir como um motorista prudente de forma ordinária”.

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Motorista sem segurar no volante em Tesla no piloto automático
Processo alega que Autopilot da Tesla não funcionou como deveria (Imagem: TierneyMJ/Shutterstock)

Além disso, a queixa afirmou que os sensores do Autopilot, como câmeras, “deveriam ter identificado o perigo representado pela motocicleta do falecido em sua presença”.

“Um motorista prudente, ou um sistema de frenagem automática adequado, teria e poderia ter desacelerado ou parado sem colidir com a motocicleta”, diz a queixa.

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Ainda não se sabe como a Tesla vai responder a esse processo mais recente envolvendo o Autopilot (Imagem: Trygve Finkelsen/Shutterstock)

Este é o processo mais recente numa série crescente de casos que envolvem morte e o Autopilot da Tesla. As ações judiciais costumam mirar dois alvos. Um deles é a disponibilização, por parte da empresa, do software de assistência de direção. A outra é a maneira como ele é vendido.

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Ainda não se sabe como a Tesla vai responder a este processo mais recente. A agência de notícias entrou em contato com a empresa, mas não obteve retorno.