Captura de carbono é mais eficiente no novo concreto (Imagem: LookerStudio/Shutterstock)
É público que várias empresas e países perseguem metas ambiciosas de descarbonização. E, para alcançá-las, utilizam os mais variados métodos, sejam filtros específicos, troca de combustíveis ou até mesmo a compra de créditos de carbono.
Por se tratar de um tema relativamente novo, é natural que a maioria das pessoas não saiba direito o que isso significa. Mais do que isso: não sabemos se essas medidas são realmente eficazes ou se eles estão apenas nos enganando de alguma maneira. Ou talvez nem estejam enganando, mas não entendam mesmo como funciona esse mercado.
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Pensando nisso, uma organização sem fins lucrativos acaba de lançar uma iniciativa internacional chamada Carbon Removal Standards. O objetivo é ajudar a desenvolver padrões para esforços de redução e sequestro de CO2.
O projeto conta com o apoio de gente muito poderosa nos bastidores, entre elas o bilionário Bill Gates, da Microsoft, representado por sua empresa de investimentos climáticos, a Breakthrough Energy Ventures.
A União Europeia está desenvolvendo a primeira estrutura de certificação para tecnologias de remoção de carbono. É algo parecido com o que se propõe a fazer a Carbon Removal Standards Initiative.
No setor privado, grupos da indústria criaram seus próprios projetos para começar a se livrar do carbono.
Já Stripe, Alphabet e Meta, por sua vez, lançaram um esforço chamado Frontier para conectar propostas de remoção de carbono com empresas interessadas em pagar por isso. É o conceito de crédito de carbono, que nasceu em 1997 com o Protocolo de Quioto e que consiste num esquema de compensação. Um crédito equivale a uma tonelada não emitida de CO2. Se você não bateu meta, então “compra” de quem conseguiu.
É verdade que toda a ajuda é bem-vinda. Precisamos, no entanto, aprender a focar os esforços. Essa é a proposta dessa nova iniciativa.
O grupo, aliás, já montou um banco de dados com artigos acadêmicos, white papers da indústria e outros recursos sobre o cenário emergente. Você pode acessar todo o material clicando neste link aqui.
As informações são do The Verge.
Esta post foi modificado pela última vez em 30 de agosto de 2024 21:47