O momento atual no mundo da tecnologia tem sido pautado pelo avanço cada vez mais feroz das IAs generativas. Das big techs às startups mais novas, todos buscam o domínio nesse mercado tentando lançar a ferramenta de inteligência artificial mais eficaz.
Refletindo sobre as tendências que as empresas precisam acompanhar, o CEO do Google no Brasil, Fábio Coelho, relatou o que ele julga ser necessário para não ficar para trás no que ele chama de “era das IAs”, em um ramo tão acirrado.
O executivo esteve presente em evento do Resenha Group na última terça-feira (06), participando de um bate-papo sobre tecnologia e carreira, que foi aberto para a imprensa e teve a cobertura do Olhar Digital.
Fábio Coelho ressaltou como é imprescindível que a empresa esteja disposta a se renovar e a mudar seus paradigmas caso não queira ser superada. “Temos que aprender o tempo todo”, disse o CEO.
O Google já se adaptou a “revoluções” tecnológicas, e a IA é a mais nova delas
- No cargo de CEO do Google no Brasil desde 2011, Coelho, que também é vice-presidente do Google global, citou alguns momentos chave em sua trajetória na empresa, quando existiu a necessidade de se reinventar.
- O CEO disse que a primeira grande “revolução” que ele presenciou foi quando o mundo se tornou móvel, ou seja, os celulares se tornaram smartphones e passaram a influenciar inúmeros aspectos da vida das pessoas.
- Nesta nova realidade que nascia no começo da década passada, o Google aprendeu e inovou para seguir dominante. Além do sistema Android que compete com o iOS, o Google tem na linha Pixel um modelo próprio de smartphones.
- Anos depois, outra mudança significativa veio com a popularização da computação em nuvem, e mais uma vez a necessidade de se atualizar. Atualmente, a mais nova revolução é liderada pelos avanços da inteligência artificial.
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“Estamos vivendo uma era de transformação e estamos no centro dela”, afirmou Fábio Coelho, pontuando a responsabilidade que o Google carrega para levar essa tecnologia ao seu público.
Outro ponto sempre debatido quando se fala das IAs é o impacto delas no mercado de trabalho. O CEO não deixou de abordar o assunto, mas rejeitou a ótica catastrófica que algumas pessoas possuem, acreditando que o ser humano será substituído em peso pela inteligência artificial.
Fábio Coelho admitiu que, em algum nível, a IA vai substituir a mão de obra de algumas funções, mas acredita que, em um cenário amplo, é equivocada a noção de que perderemos nossos empregos para essa tecnologia, quando, na verdade, as ferramentas de IA vão auxiliar os profissionais em muitas áreas, tornando diversos mercados mais eficazes e produtivos.
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