Um arco-íris é um fenômeno óptico e meteorológico que separa a luz solar em seu espectro contínuo, à medida que ela reflete sobre gotículas de água na atmosfera, que atuam como prismas. Isso pode ocorrer com chuva ou também em cachoeiras, por exemplo.
Em outras palavras, como aprendemos na infância, “se chover e fizer Sol ao mesmo tempo”, o céu é ornamentado pela bela trilha multicolorida – que, segundo a lenda, leva a um pote de ouro. As sete cores do arco-íris visíveis pelo olho humano são:
- Vermelho;
- Laranja;
- Amarelo;
- Verde;
- Azul;
- Anil (ou índigo);
- Violeta.
Bem, se o arco-íris necessita da luz solar refletida em gotículas de água, esse fenômeno, naturalmente, só deve se formar durante o dia. Então, como explicar a captura abaixo, obtida neste domingo (18), pelo fotógrafo norte-americano Aaron Watson, em Paonia, Colorado?
Leia mais:
- Fenômeno raro com as cores do arco-íris é visto em planeta distante
- “Nuvens arco-íris” extremamente raras são vistas sobre o Ártico durante três dias
- Anéis de arco-íris em volta do Sol são vistos na Finlândia; o que teria causado?
Arco-íris noturno é provocado pela luz da Lua
Na verdade, o que vemos é a versão noturna do fenômeno: o arco lunar. “Acordei com o som da chuva, com a Lua quase cheia brilhando pela janela”, descreveu Watson para a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com. “Foi a receita perfeita para um arco lunar”.
De acordo com o site Atmospheric Optics, assim como a luz do Sol produz o arco-íris durante o dia, o luar pode produzir o fenômeno à noite.
No entanto, isso requer condições muito específicas, tornando o evento extremamente raro. É necessário ter uma lua cheia brilhante, chuva caindo em frente a ela, com um céu bem escuro. Além disso, a Lua deve estar a menos de 42º de altura no horizonte.
No caso do episódio registrado por Watson, não era um simples arco lunar, mas sim, um arco lunar duplo. Esses tipos são causados quando a luz é refletida duas vezes. “Era vibrante e colorido mesmo a olho nu e durou mais alguns minutos enquanto desaparecia lentamente”.
Tags: