Nesta quinta-feira (29), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma nova estimativa da população brasileira, que agora totaliza 212.583.750 habitantes, considerando os dados até 1º de julho de 2024. A informação foi publicada no Diário Oficial da União e revela um aumento de 4,68% em relação à última atualização do Censo de 2022.

O Censo de 2022, após ajustes realizados em outubro de 2023, havia indicado uma população de 203.080.756 pessoas, levemente superior à estimativa inicial de 203.062.512. Diferentemente do Censo, que realiza a contagem direta de pessoas e domicílios, as projeções do IBGE utilizam indicadores como taxas de natalidade e mortalidade para estimar a população e fornecer dados essenciais para indicadores sociais, econômicos e demográficos do Brasil.

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Seremos 220 milhões de habitantes no Brasil até 2041. Crédito: alexmak7/Shutterstock

Essas estimativas populacionais também são fundamentais para o Tribunal de Contas da União (TCU) calcular os fundos de participação de estados e municípios, influenciando a distribuição de recursos federais.

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Apesar do crescimento registrado até julho deste ano, o IBGE projeta que a população brasileira começará a diminuir a partir de 2042, antecipando a previsão anterior em seis anos. Em nova projeção, divulgada no dia 22 de agosto, o Instituto estima que a população brasileira alcançará 220 milhões de habitantes até 2041, mas começará a decrescer em 2042, devendo chegar a 199,2 milhões em 2070. O ano de 2042 foi definido como o ponto de inflexão, quando a população deixará de crescer e iniciará sua retração.

Entre os estados, São Paulo se mantém como o mais populoso, com 45,9 milhões de habitantes, representando 21,6% da população total do país. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 21,3 milhões de habitantes, e Rio de Janeiro, com 17,2 milhões. 

Roraima é o estado com a menor população, somando 716.793 pessoas, mas apresentou o maior crescimento populacional proporcional, com um aumento de 12,58% em relação ao ano anterior. Já Alagoas registrou o menor crescimento populacional, de apenas 2,95%, seguido pelo Rio Grande do Sul (3,19%) e Piauí (3,20%).