Em evento realizado nesta quinta-feira (29), o Google apresentou o Relatório de Impacto Econômico de 2023, que apontou que as plataformas da empresa, como Busca, Ads, AdSense, Play Store, Cloud e YouTube, movimentaram R$ 188 bilhões no Brasil no ano passado.

O relatório inclui a divisão do impacto econômico em cada uma das cinco regiões brasileiras. Segundo o relatório, apenas no último ano, o uso dos produtos Google ajudaram a movimentar R$ 93,5 bilhões em atividade econômica no Sudeste, R$ 33,9 bilhões no Sul, R$ 32,2 bilhões no Nordeste, R$ 17,7 bilhões no Centro-Oeste e R$ 11,2 bilhões no Norte.

publicidade

No Google, acreditamos que estamos apoiando o desenvolvimento do Brasil ao conectar empresas de todos os tamanhos com potenciais consumidores ao investir em projetos sociais que mudam a vida das pessoas e ao ajudar profissionais a continuar evoluindo em suas carreiras, contribuindo para a geração de emprego. Temos compromisso de longo prazo com o Brasil, país que está entre os cinco maiores para nossas principais plataformas.

Fábio Coelho, presidente do Google Brasil

logo do google cloud em notebook
Cloud teve resultados expressivos em várias frentes (Imagem: monticello/Shutterstock)

O Relatório de Impacto Econômico do Google é realizado anualmente pela Access Partnership. O documento, divulgado desde 2018, analisa os dados a partir de estimativas de retorno de investimento em publicidade, receita compartilhada pelas plataformas do Google com editores, criadores de conteúdo e desenvolvedores de aplicativos, além dos benefícios econômicos gerados para empresas por meio das soluções de computação em nuvem.

Os cálculos são realizados a partir de informações públicas e seguem metodologia parecida com a que a consultoria utiliza em outros países, tais como Austrália, Cingapura, Coreia do Sul, Japão e Nova Zelândia.

O relatório traz ainda a oportunidade gerada a partir do uso de soluções do Google Cloud e da oferta de jogos e aplicativos da Play Store.

Leia mais:

Google e sua relação com a economia do Brasil

  • Conforme o levantamento, o Google Workspace gerou R$ 33,8 bilhões em benefícios para os brasileiros, como otimização do tempo gasto para realizar tarefas;
  • Isso gerou economia de 125 horas anuais (ou 15,6 dias de trabalho);
  • O impacto da economia de tempo das plataformas em cima de reuniões e tarefas colaborativas realizadas online foi de 140 horas;
  • Quanto ao impacto para o ecossistema dos desenvolvedores de aplicativos para o Android e para a Play Store, em 2023, foram geradas mais de 330 mil vagas de emprego para atender a este mercado, acrescentando-os às 238 mil vagas criadas em 2022;
  • O relatório também traz iniciativas e projetos do Google para estimular o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O Google.org, instituição filantrópica da big tech, destinou mais de R$ 38 milhões para mais de 60 organizações brasileiras envolvidas com projetos educacionais desde 2017;
  • Ainda, entre 2018 e 2024, doou R$ 15 milhões ao Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) visando capacitar 500 mil mulheres até 2025.

A empresa também investe na formação de novos profissionais no setor de tecnologia, dada as constantes transformações na área.

Em 2022, a gigante das buscas se comprometeu a doar 500 mil bolsas de estudo para os Certificados Profissionais do Google até 2026, oferecendo cursos em áreas, como Suporte de TI, Análise de Dados, Gestão de Projetos, Design de Experiência do Usuário, Marketing Digital e E-commerce, Cibersegurança e Inteligência Artificial. Até o momento, segundo a empresa, foram distribuídas mais de 270 mil bolsas de estudo no País.

logo do google org visto por uma lupa
Google.org destinou mais de R$ 38 milhões para mais de 60 organizações brasileiras envolvidas com projetos educacionais desde 2017 (Imagem: II.studio/Shutterstock)

Ainda, o Google Cloud investe em programas para preparar jovens para o mercado de trabalho, como o Capacita+, hub de aprendizado online que oferece cursos gratuitos em diversas áreas da nuvem. De acordo com a empresa, mais de 250 universidades e escolas técnicas brasileiras participam do programa até hoje.