O X (antigo Twitter) vai deixar de funcionar a qualquer momento no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da rede social nesta sexta-feira (30). O magistrado notificou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para encerrar o acesso à plataforma em território nacional em até 24 horas.

A empresa não enfrenta problemas apenas por aqui. Bloqueios ou restrições também foram impostos em outros países, seja por decisão da justiça ou falta de ação ou resposta por parte da empresa de Elon Musk.

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Países onde o X (Twitter) também enfrenta restrições

Atualmente, a lista de países onde o X é bloqueado ou restrito inclui: Turquia, Índia, Rússia, Nigéria, Paquistão, China, Irã e Coreia do Norte.

  • O governo turco determinou o bloqueio do X por disputas de remoção de conteúdo ou incidentes (ataques terroristas, críticas ao governo e mais);
  • A Índia também restringe ou exige remoção de conteúdos na plataforma, especialmente ao longo de períodos de tensão política;
  • A Rússia, por sua vez, optou por restringir o acesso ao X desde março de 2022 por conta do conflito com a Ucrânia;
  • A Nigéria suspendeu o X em junho de 2021. A proibição caiu em janeiro de 2022 após a empresa atender aos requisitos impostos pelo governo.
  • O Paquistão já bloqueou o X por conteúdo visto como blasfêmia ou ameaça à segurança nacional, além de exigir a remoção de postagens ou contas;
  • Na China, o Twitter está bloqueado desde 2009 como parte das restrições do governo contra plataforma estrangeiras;
  • O Irã também restringe o acesso ao Twitter desde 2009 por tensões políticas. Por lá, uma alternativa é usar VPN (rede virtual privada);
  • Na Coreia do Norte, o acesso ao X, como a maioria das plataformas, também é restrito.
Rosto de Elon Musk ao lado do logo do X
(Imagem: Kemarrravv13/Shutterstock)

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No Brasil, a plataforma também descumpriu ordens judiciais antes da determinação do bloqueio. Atualmente, o X acumula mais de R$ 18 milhões em multas aplicadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Vale o alerta para não tentar continuar usando a plataforma via VPN. A prática pode gerar multa de R$ 50 mil para quem desrespeitar o bloqueio.