Inmet emite alerta vermelho de umidade abaixo de 12% para algumas regiões do Brasil

A umidade relativa do ar pode ficar abaixo de 12% em diversos estados do Brasil, elevando o risco de incêndios florestais e problemas de saúde
Flavia Correia02/09/2024 16h38
ar-seco-sp-1920x1080
A cidade de São Paulo está entre as áreas mais afetadas pela baixa umidade. Crédito: Nelson Antoine - Shutterstock
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

Nesta segunda-feira (2), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho de grande perigo em razão da baixa umidade no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil. 

De acordo com o boletim informativo do órgão, a umidade relativa do ar pode ficar abaixo de 12% em municípios de diversos estados dessas regiões, elevando significativamente o risco de incêndios florestais e problemas de saúde. 

Regiões em alerta vermelho pelo Inmet. Crédito: Inmet

As áreas mais afetadas pela baixa umidade incluem o centro e leste de Goiás, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, centro-sul de Mato Grosso, diversas regiões de Minas Gerais, além de partes de Mato Grosso do Sul, São Paulo e o Distrito Federal. Nessas localidades, a umidade do ar pode atingir níveis críticos, aumentando os riscos de queimadas e problemas como ressecamento da pele e irritações nos olhos, nariz e garganta.

Norte e Nordeste recebem alerta laranja de baixa umidade do ar

Também foi emitido um alerta laranja de perigo moderado foi divulgado para as regiões Norte e Nordeste do país, com a umidade relativa do ar nessas áreas variando entre 12% e 20%. Esse alerta abrange partes do Ceará, Piauí, Tocantins, Pará, Pernambuco, Maranhão, Bahia e Rondônia.

Alerta laranja emitido pelo Inmet para algumas regiões nesta segunda-feira (2). Crédito: Inmet

Leia mais:

O Inmet destaca que, com a umidade em níveis tão baixos, é fundamental que a população tome precauções para evitar complicações de saúde e contribua para a prevenção de incêndios, que podem se alastrar rapidamente em condições de seca extrema. 

Recomenda-se o aumento da ingestão de líquidos, o uso de umidificadores de ar e a aplicação de hidratantes na pele, além de evitar exposição prolongada ao Sol. Em casos de emergência, como incêndios, é importante acionar imediatamente as autoridades competentes.

Flavia Correia
Redator(a)

Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.