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Enquanto se move pela Via Láctea, o Sistema Solar pode atravessar regiões mais densas de matéria interestelar. Embora o impacto dessas nuvens de hidrogênio e outros materiais ainda não seja totalmente compreendido, alguns cientistas acreditam que esses encontros podem ter influenciado o clima na Terra, possivelmente desencadeando eras glaciais.
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Um estudo publicado este mês na revista Geophysical Research Letters, liderado por Jess A. Miller, astrofísica do Departamento de Astronomia da Universidade de Boston, nos EUA, relata duas ocasiões em que a Terra e o Sistema Solar passaram por densas nuvens interestelares: uma há dois milhões e outra há sete milhões de anos.
Em um comunicado, Merav Opher, físico espacial da Universidade de Boston e coautor de um artigo anterior que investigou o encontro ocorrido há dois milhões de anos, diz que a presença de uma nuvem interestelar teria influenciado diretamente a heliosfera, a bolha de plasma criada pelo Sol que protege o Sistema Solar – saiba mais sobre essa abordagem aqui.

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Eventos alimentaram a atmosfera terrestre de hidrogênio interestelar
Segundo a pesquisa de Miller, ambos os eventos – a passagem pela borda da Bolha Local há sete milhões de anos e pela nuvem Cold Cloud há dois milhões de anos – trouxeram uma quantidade significativa de hidrogênio interestelar para a atmosfera terrestre.

Esse hidrogênio, ao se combinar com o oxigênio atmosférico, poderia ter gerado mais água. Parte desse oxigênio teria vindo do ozônio, provocando uma redução local de até 99% na camada de ozônio. Isso também teria aumentado a formação de nuvens finas extremamente raras chamadas noctilucentes, localizadas em torno de 76 a 85 km de altitude, que teriam influenciado o clima refletindo mais luz solar ou, ao contrário, retendo calor próximo à superfície.
No entanto, não há consenso sobre se esses fenômenos realmente teriam causado uma era glacial. Raios cósmicos e outros fatores também poderiam ter desempenhado um papel importante, complicando a análise. A equipe de pesquisadores sugere que simulações atmosféricas 3D mais avançadas podem ajudar a esclarecer o impacto desses encontros.