Siga o Olhar Digital no Google Discover
A gente aprendeu nas aulas de Biologia que as plantas “se alimentam” e geram energia através de um processo chamado fotossíntese. Aprendemos também que os vegetais precisam de luz para tal.
Ofertas
Por: R$ 2.379,00
Por: R$ 15.522,79
Por: R$ 49,90
Por: R$ 140,00
Por: R$ 178,49
Por: R$ 198,99
Por: R$ 1.888,99
Por: R$ 3.999,00
Por: R$ 160,65
Por: R$ 187,00
Por: R$ 209,90
Por: R$ 166,19
Por: R$ 393,05
Existem até algumas exceções. São espécies que não possuem clorofila (e por isso não são verdes e morrem rápido) ou ainda alguns tipos de plantas-parasitas. Mas, no geral, a regra é sempre a mesma: sem luz, não há fotossíntese.
Leia mais
- Fotossíntese artificial transforma CO2 e metano em combustível
- Como a fotossíntese capta a luz de forma tão eficiente
- Animais podem utilizar plantas e outros compostos para tratar doenças
O que os cientistas se indagam agora é o quanto de luz uma planta precisa para sobreviver. No papel, eles tinham até chegado a um número, mas isso nunca havia acontecido na vida real. Até agora.
Pesquisadores alemães identificaram microalgas no Oceano Ártico que realizam fotossíntese quase no escuro. Elas vivem a uma profundidade de 50 metros, ou seja, bem distante da superfície e dos raios solares.

Um pequeno feixe de luz
- Para medir a quantidade de luz, os cientistas levaram sensores ao local.
- E a quantidade de luz aferida assustou os pesquisadores.
- Foram apenas 0,04 micromoles de fótons m⁻²/s⁻¹.
- O número se aproximou muito do que simulações de computador já mostraram (mas que ninguém tinha comprovado até agora no mundo real).
- Para você ter uma ideia, um dia de sol em local aberto costuma marcar entre 1.500-2.000 micromoles de fótons m⁻²/s⁻¹.
- Sim, é uma diferença de 0,04 para 2.000!
- Os cientistas defendem a realização de novas pesquisas para entender se outras plantas possuem as mesmas características.
- Principalmente aquelas que servem de alimento para nós, humanos.
- Segundo eles, esse artigo pode ser um grande aliado para a agricultura e a sustentabilidade.

Como a descoberta pode ajudar a agricultura
Plantações em ambientes fechados são caras e consomem muita energia. E esse novo estudo tem potencial para atenuar esses dois fatores.
Se as plantações puderem ser projetadas para realizar fotossíntese em intensidades de luz mais baixas – sem comprometer coisas como rendimento, sabor ou cheiro – a demanda de energia para iluminação artificial poderia ser reduzida.
Isso reduziria, por sua vez, custos, um benefício que poderia ser repassado aos clientes, e também ajudaria a cortar emissões de carbono.
Além disso, aprender mais sobre o cultivo com pouca luz pode ser determinante para as missões espaciais de longo prazo. Ou ainda para futuros assentamentos em outros planetas (por que não?).
Você pode ler o estudo na íntegra na revista Nature Communications.
As informações são do Live Science.