Imagem: Zap Energy
Para os entusiastas da energia de fusão nuclear, alcançar o “ponto de equilíbrio”—quando uma reação gera mais energia do que consome—é um objetivo ambicioso, já conseguido apenas pelo National Ignition Facility (NIF) após uma década de ajustes. Benj Conway, CEO da Zap Energy, destaca que, apesar do sucesso do NIF, a questão é o que vem a seguir.
O NIF é mais um experimento científico do que uma solução comercial. Em contraste, a Zap Energy busca avançar com seu novo dispositivo, chamado Century, para o qual levantou recentemente US$ 130 milhões.
A empresa adota uma abordagem inovadora, usando Z-pinch estabilizado por fluxo cisalhado, que comprime o plasma mediante um raio elétrico em vez de ímãs ou lasers.
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Conway reconhece os desafios, incluindo questões além da física, que serão cruciais para o sucesso da fusão comercial.
“A fusão precisa competir com outras formas de produzir eletricidade e calor. Se as usinas de energia de fusão custam muito mais do que outras formas de produzir eletricidade, não haverá muitas delas. Pode haver uma para a qual levamos nossos filhos e mostramos em uma excursão escolar, e é isso”, alega Conway.
Esta post foi modificado pela última vez em 9 de outubro de 2024 11:58