A Huawei divulgou quando vai lançar o HarmonyOS Next: 22 de outubro, durante uma coletiva de imprensa agendada para 19h no fuso horário da China (oito da manhã, no horário de Brasília).
A empresa divulgou a data de lançamento do sistema operacional em sua página no Weibo, rede social chinesa parecida ao X (antigo Twitter), na segunda-feira (14).
HarmonyOS Next corta relações da Huawei com o Android
O sistema operacional foi “construído do zero” e projetado para funcionar em celulares, smartwatches, tablets e carros. Assim, consolida a independência da Huawei em relação ao Android.
- Porém: O desenvolvimento de aplicativos para o sistema parece focado na China. Ainda não se sabe quando (ou se) o HarmonyOS Next chegará a outras regiões e países (América Latina, União Europeia, EUA).
O HarmonyOS Next parece visualmente igual ao HarmonyOS, mas sem suporte a aplicativos Android. A Huawei desenvolveu seu próprio sistema operacional baseado em microkernel com base no código-fonte aberto do OpenHarmony.
Atualmente, existem mais de dez mil aplicativos para HarmonyOS Next, segundo o Android Headlines. E a Huawei adiciona apps constantemente, graças a parcerias com diversas companhias na China, acrescenta o site.
O novo sistema operacional consolida a independência da Huawei em relação ao Android não apenas no mercado de smartphones, mas também em smart TVs, tablets, computadores e dispositivos de casa inteligente.
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O que mais você precisa saber sobre o HarmonyOS Next da Huawei:
- O sistema foi anunciado oficialmente em 2019, e, originalmente, foi projetado apenas para uso em TVs;
- Após as sanções aplicadas pelos Estados Unidos conta a China, a Huawei resolveu modificar e ampliar o projeto;
- O objetivo do HarmonyOS Next é facilitar a integração entre dispositivos;
- A integração não se limita apenas a funções, como a capacidade de atender uma chamada de celular em um tablet, mas também se estende à transferência de aplicativos;
- Segundo analistas, com um sistema operacional próprio, a Huawei pode atender à enorme base de consumidores chineses e, simultaneamente, eliminar a dependência do ecossistema do Google.
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