Essa caneta digitaliza o que você escreve em um app

Com pré-encomenda disponível a R$ 1,7 mil, lançamento da versão beta está previsto para fevereiro deste ano
Por Bruna Barone, editado por Bruno Capozzi 18/01/2025 13h04, atualizada em 24/01/2025 10h06
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Modelo usa visão computacional e IA (Imagem: Nuwa Pen/Divulgação)
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Se você é fã de tecnologia, mas ainda tem um pé fora do mundo digital, pode se surpreender com a Nuwa Pen. A caneta esferográfica inteligente utiliza visão computacional para digitalizar palavras escritas em folhas de papel.

Usando um cartucho de tinta esferográfica D1 padrão em conjunto com IA, o equipamento possui sensores de movimento que transferem as palavras para um aplicativo. Pode ser a companhia ideal de quem não abandona o bloco de notas em uma reunião de trabalho, por exemplo.

“Escrever é um dos atos mais humanos. Muitas das ideias e literatura mais extraordinárias da história foram escritas à mão, não digitadas”, disse o CEO e fundador da Nuwa Pen, Marc Tuinier, em um comunicado divulgado à imprensa. A empresa tem sede na cidade de Groningen, na Holanda.

Aplicativo organiza notas e tem ferramentas de busca (Imagem: Nuwa Pen/Divulgação)

A tecnologia foi apresentada na CES 2025, realizada em Los Angeles. O lançamento da versão beta está previsto para fevereiro deste ano. Há a opção de pré-encomenda por US$ 295 (R$ 1,7 mil pela cotação), com mais de 5 mil unidades já reservadas.

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Os benefícios da Nuwa Pen

A caneta esferográfica inteligente pode ser usada em cadernos, folhas avulsas, blocos de notas, enfim, como uma caneta comum. As palavras são digitalizadas para o aplicativo complementar Nuwa+, que organiza os registros e pode ser sincronizado com outros aplicativos, como e-mail, calendário e contatos.

Digitalização leva de segundos a minutos (Imagem: Nuwa Pen/Divulgação)

É possível compartilhar as notas com outras pessoas, fazer busca rápida por palavras-chave, salvar os textos, resumir as notas com recursos inteligentes, e sincronizar com smartphone, tablet ou computador.

Mas o recurso mais interessante talvez seja a possibilidade de fazer perguntas sobre o que foi escrito, como relatou o editor Kyle Kucharski, do site ZDNET, em um teste. Segundo ele, o tempo de processamento da digitalização pode levar segundos ou minutos, a depender do tamanho do texto e da qualidade da conexão.

Bruna Barone
Colaboração para o Olhar Digital

Bruna Barone é formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Atuou como editora, repórter e apresentadora na Rádio BandNews FM por 10 anos. Atualmente, é colaboradora no Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.