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As últimas imagens de satélite confirmam o que se temia. O maior iceberg do mundo deve mesmo colidir com uma remota ilha britânica. Segundo as últimas projeções, isso deve acontecer em duas a quatro semanas.
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O enorme bloco de gelo tem uma área duas vezes maior do que a cidade de São Paulo. Cientistas alertam que uma eventual colisão ameaçaria a vida de dezenas de animais, como pinguins e focas, que habitam a região.
O bloco de gelo pode causar a morte de milhões de animais
- Os últimos dados de monitoramento são do dia 22 de janeiro e apontam que o iceberg continua sua lenta jornada em direção à Géorgia do Sul.
- Pesquisadores explicam que, ao contrário da maioria dos icebergs que se desintegram em pedaços menores, o A23a mostrou poucos sinais de “desgaste” ao longo do tempo.
- Atualmente, o enorme bloco de gelo está se movendo para o nordeste, mas as correntes oceânicas devem levá-lo para a remota ilha.
- Se isso se confirmar, a estrutura deve impedir que algumas espécies de animais se alimentem.
- Neste caso, pelas dimensões do iceberg, milhões de focas, pinguins e aves marinhas poderiam morrer.
- Apesar das projeções, não está descartada a possibilidade de que o A23a acabe em mar aberto, contornando a Geórgia do Sul.
- As informações são do Space.com.

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Iceberg está se movendo pelo Oceano Atlântico
A trajetória do A23a é monitorada via imagens de satélites. O bloco de gelo se desprendeu da Plataforma Filchner em agosto de 1986, mas ficou encalhado na costa. Devido à sua profundidade, a base ficou presa no fundo do Mar de Weddell, onde permaneceu imóvel.
Em 2020, no entanto, o bloco começou a se deslocar para o norte. Ele ficou girando no mesmo ponto, ao ser capturado por um vórtice de água próximo às Ilhas Órcades do Sul, desde a primavera deste ano. Mas em dezembro do ano passado, o British Antarctic Survey (BAS) alertou que o iceberg passou a avançar em direção ao norte.

Agora, o A23a tem encontrado águas mais quentes, que têm derretido parte de sua estrutura. O maior iceberg do mundo já mediu 3.900 km², mas hoje tem cerca de 3.500 km², segundo as mais recentes imagens de satélite.