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Uma equipe de cientistas da República Checa encontrou o maior lago termal subterrâneo do mundo em uma caverna no sul da Albânia. Eles haviam encontrado o local em 2021, mas voltaram em 2024 para realizar as medições e constatar aquele como maior corpo hídrico de seu tipo no planeta até o momento.
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A Neuron Foundation, uma organização que promove a pesquisa por cientistas checos, financiou a exploração. Em homenagem à instituição, os pesquisadores chamaram o lago de “Neuron”.
“Para que a ciência checa apresentasse esta descoberta fenomenal, foi necessário realizar pesquisas científicas e medições precisas”, disse Marek Audy, explorador de cavernas que liderou ambas as expedições, em um comunicado.
A equipe de Audy descobriu a câmara escondida pela primeira vez quando exploravam a região de fronteira entre e Albânia e a Grécia. Este local esteve sujeito a tensões políticas há décadas, por isso, tem poucas pesquisas realizadas e um grande campo ainda a ser estudado.

Ao analisar a região em torno da cidade de Leskovik, do lado albanês, o grupo avistou uma enorme coluna de vapor vindo de uma cordilheira. Após uma inspeção mais detalhada, eles viram que a nuvem subia de um abismo com mais de 100 metros de profundidade.
Os pesquisadores desceram o poço e encontraram um enorme sistema de cavernas. Ao seguirem, avistaram também algumas fontes termais e um grande lago.
“Durante a nossa exploração inicial, criamos um mapa básico utilizando o nosso equipamento e imediatamente percebemos que havíamos descoberto algo extraordinário”, disse o fotógrafo e membro da expedição Richard Bouda à Euronews.
Uma nova oportunidade de estudar o lago
No ano passado, com financiamento da Neuron Foundation, o grupo retornou ao local. Dessa vez, levaram um scanner Lidar, instrumento de sensoriamento remoto que usa um laser para medir distâncias e criar modelos 3D, para mapear a área com detalhes.
Os resultados indicam que o lago contém 8.335 metros cúbicos de água, o equivalente a cerca de 3,5 piscinas olímpicas. Além disso, ele mede 138 metros de comprimento e 42 m de largura.

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Audy disse ao National Geographic CZ que a equipe pretende retornar ao Lago Neuron no futuro para ir mais fundo em seus estudos. “É algo que pode ter um enorme impacto na compreensão dos ecossistemas subterrâneos e dos processos geológicos”, disse ele.
“Queremos observar outras partes da caverna, aprender mais sobre a geologia e a biologia desta área”, conclui o explorador.