Imagem: HAKINMHAN/Shutterstock
Mais de dois anos após o auge da inteligência artificial generativa, Wall Street está estabelecendo exigências cada vez mais altas para os fabricantes de chips, conforme revela a CNBC.
No caso dos relatórios de lucros — como o mais recente da Marvell Technology — um bom desempenho já não é suficiente.
Investidores que antes apostaram nas empresas responsáveis pela infraestrutura e dispositivos essenciais para a economia da IA, impulsionaram as ações a níveis históricos. Agora, eles exigem resultados mais robustos.
Na última quinta-feira (06), as ações da Marvell caíram 20%, sua maior queda desde 2001, após a empresa divulgar uma previsão de resultados abaixo das expectativas.
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Embora a receita do último trimestre e as projeções de receita tenham superado a média das estimativas dos analistas, conforme dados da LSEG, Wall Street esperava mais depois que as ações da companhia dispararam 83% em 2024.
“Embora a Marvell tenha registrado um pequeno crescimento, suas previsões ficaram claramente abaixo das expectativas do mercado”, escreveram analistas da Cantor em um relatório pós-resultados.
Esse cenário revela a crescente pressão sobre os fabricantes de chips em Wall Street, à medida que a construção da IA entra em seu quarto ano. Fatores como as tarifas da administração Trump e as restrições de exportação de chips também aumentaram as preocupações dos investidores.
Contudo, nem todas as empresas do setor estão enfrentando o mesmo tratamento.
As ações da Broadcom caíram 6% na quinta-feira, antes da divulgação dos lucros trimestrais, mas subiram 12% após o expediente, com resultados melhores que o esperado, impulsionados por forte desempenho na infraestrutura e receita de semicondutores.
Esta post foi modificado pela última vez em 7 de março de 2025 14:07