7 jogos com viagem no tempo para você conhecer

Nos jogos, a viagem no tempo não só permite narrativas complexas e intrincadas, mas também abre espaço para puzzles criativos.
Por Kelvin Leão Nunes da Costa, editado por Wagner Edwards 23/06/2025 03h00
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Crédito: Chrono Trigger (Square Enix), Prince of persia (Ubisoft) e Deathloop (Arkane)
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A viagem no tempo é um dos temas mais populares da ficção científica e da fantasia e, claro, também está presente nos games.

Seja como parte do enredo ou integrada à jogabilidade, essa mecânica proporciona experiências únicas. Confira abaixo uma seleção de jogos que exploram esse recurso de forma criativa.

7 games com viagem no tempo para você conhecer

Chrono Trigger

Um clássico absoluto dos RPGs, Chrono Trigger coloca o jogador no papel de Crono (nome que remete ao deus do tempo na mitologia grega) e seus amigos em uma jornada épica por diversas eras: da pré-história até o fim dos tempos. O grupo deve impedir uma ameaça cósmica que pode destruir toda a existência.

Um dos melhores RPGs de todos os tempos e também um dos melhores jogos de Super Nintendo.
Design dos personagens dos é assinado por Akira Toriyama, o criador de Dragon Ball. Imagem: Square Enix/Divulgação

Lançado pela Square Soft, o jogo reuniu um verdadeiro “dream team” de criadores, incluindo Hironobu Sakaguchi (Final Fantasy), Yuji Horii (Dragon Quest) e os icônicos designs de personagens feitos por Akira Toriyama, criador de Dragon Ball

Com múltiplos finais e um sistema de combate inovador para a época, Chrono Trigger continua conquistando gerações de jogadores até hoje.

Braid

Este aclamado jogo indie revolucionou os jogos de plataforma ao introduzir mecânicas inovadoras de manipulação do tempo. Em Braid, o jogador controla Tim, um homem em busca de uma princesa supostamente raptada por um “monstro terrível”. 

A narrativa é ambígua, e indica que Tim tenta corrigir um erro do passado, buscando redenção ou a chance de desfazer suas ações.

A principal mecânica permite rebobinar o tempo para desfazer erros e resolver enigmas criativos. Mais do que um simples puzzle, Braid oferece uma história profunda e melancólica. A trilha sonora e o estilo visual artístico também receberam grande destaque da crítica.

Prince of Persia: The Sands of Time

Um dos capítulos mais marcantes da franquia Prince of Persia, The Sands of Time se destacou ao introduzir uma inovadora mecânica de manipulação do tempo.

Prince of Persia: The Sands of Time / Crédito: Ubisoft

Aqui, o jogador pode rebobinar ações recentes para corrigir erros em combates ou solucionar quebra-cabeças.

A trama acompanha o Prince, que, enganado pelo Vizier, libera acidentalmente as Areias do Tempo no palácio de um aliado de seu pai. As areias transformam todos os habitantes em monstros, e cabe a ele, com a ajuda da princesa Farah, reparar o erro. 

Usando sua agilidade e a mística Adaga do Tempo, o jogador atravessa cenários repletos de armadilhas e inimigos. A mistura de ação, acrobacias e puzzles tornou este jogo um verdadeiro marco nos títulos de aventura em terceira pessoa.

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Dishonored 2

Embora a viagem no tempo não seja o foco principal de Dishonored 2, uma de suas missões mais memoráveis, “A Crack in the Slab”. Nela, o jogador deve explorar uma mansão abandonada usando um artefato chamado Timepiece, que permite alternar livremente entre passado e presente.

Essa mecânica é fundamental para resolver quebra-cabeças, evitar inimigos e alterar o ambiente, influenciando diretamente os eventos em cada linha temporal. 

A criatividade no uso da manipulação temporal torna essa fase um dos pontos altos do jogo e um excelente exemplo de como integrar viagem no tempo ao design de um jogo de ação furtiva.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Considerado por muitos como o melhor jogo da série Zelda, Ocarina of Time acompanha Link em uma jornada para salvar o reino de Hyrule. O diferencial é a alternância entre duas linhas temporais: infância e vida adulta. 

'Legend of Zelda: Ocarina of Time'
Cena de ‘Legend of Zelda: Ocarina of Time’. Imagem: Nintendo/Reprodução

A manipulação do tempo, através da ocarina mágica, é essencial para resolver desafios, explorar o mundo e enfrentar o vilão Ganondorf. 

Lançado para o Nintendo 64, o jogo influenciou gerações e ainda hoje é referência em design de mundo e narrativa.

Life is Strange

No controle de Max Caulfield, uma estudante de fotografia que descobre a habilidade de voltar no tempo, o jogador precisa lidar com escolhas que afetam diretamente o rumo da história .

Cada decisão pode desencadear consequências imprevisíveis, em efeito dominó, no estilo de filmes como “Efeito Borboleta”

A trama se passa na fictícia Arcadia Bay, no Oregon, e envolve temas complexos como amizade, luto, bullying e saúde mental. A jogabilidade gira em torno da exploração de cenários, resolução de quebra-cabeças e na escolha de respostas de diálogos entre personagens.

A mecânica de rebobinar o tempo permite alterar decisões imediatamente, mantendo itens e conhecimento adquirido antes do retorno temporal.

Deathloop

Neste título da Arkane Studios, o jogador está preso em um ciclo temporal, onde revive o mesmo dia diversas vezes, no estilo de filmes como “O feitiço do tempo”. 

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. Imagem: Bethesda Softworks/Divulgação

Para escapar, é preciso descobrir como eliminar oito alvos importantes antes que o dia reinicie. Cada tentativa permite explorar novos caminhos, estratégias e interações. 

Deathloop combina ação em primeira pessoa com mistério, criando uma experiência única baseada em tentativa e erro.


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Kelvin Leão Nunes da Costa
Colaboração para o Olhar Digital

Jornalista formado pela Anhembi Morumbi, ama futebol e cinema. Cursou engenharia antes de descobrir sua paixão pelo jornalismo. Atualmente é analista de conteúdo e colaborador no Olhar Digital.

Wagner Edwards
Editor(a) SEO

Wagner Edwards é Bacharel em Jornalismo e atua como Analista de SEO e de Conteúdo no Olhar Digital. Possui experiência, também, na redação, edição e produção de textos para notícias e reportagens.