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O exercício físico ajuda a tratar câncer, trazendo benefícios significativos para os pacientes com a doença. Estudos indicam que a prática regular de atividades físicas pode não apenas contribuir para o controle dos sintomas, mas também reduzir a mortalidade específica de alguns tipos de câncer.
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Além de fortalecer o organismo, o exercício atua na melhora da qualidade de vida, ajudando a enfrentar os desafios impostos pela doença e seus tratamentos. Neste artigo, exploramos os impactos positivos da atividade física no contexto oncológico, através de evidências descobertas em diferentes pesquisas. Confira!
Estudos comprovam: exercícios físicos podem ajudar a tratar o câncer
No Brasil, órgãos importantes como o Instituto Nacional de Câncer (Inca) informam sobre a relevância do exercício físico para tratar o câncer. Em um comunicado em janeiro deste ano, o Instituto ressaltou que as atividades físicas contribuem para prevenção e controle de câncer.
De forma que, não só auxiliam na saúde mental, mas também coletiva, aumentando o bem-estar, a qualidade de vida, a socialização, a ampliação de autonomia e a participação social.
Em junho deste ano, outro importante estudo divulgou que exercícios físicos regulares melhoram sobrevida e controlam o câncer de cólon. A pesquisa internacional foi apresentada na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e publicada no New England Journal of Medicine.
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Aumento da sobrevivência de pacientes em tratamento
O estudo mencionado anteriormente revelou que a implementação precoce de um programa de exercícios físicos após a quimioterapia pode ter impactos significativos na recuperação dos pacientes com câncer de cólon. Com um acompanhamento contínuo por anos, os pesquisadores observaram que a atividade física estruturada não apenas auxiliava na melhora do condicionamento físico, mas também contribuía para a redução da recorrência da doença.
A estratégia adotada incluía sessões regulares de caminhada rápida e treinos presenciais, garantindo que os participantes mantivessem um nível elevado de atividade ao longo do período estudado.
Além da prática dos exercícios, a abordagem do estudo foi comparativa: metade dos 889 pacientes incluídos participou ativamente do programa de treinamentos, enquanto a outra parcela apenas recebeu orientações escritas sobre hábitos saudáveis.
Os resultados indicaram que, após cinco anos, os indivíduos que seguiram o regime de atividade física apresentaram uma taxa de sobrevivência mais elevada e um menor risco de recidiva do câncer, evidenciando o impacto positivo do exercício na resposta do organismo ao tratamento.
Dessa forma, os benefícios observados se estenderam ao longo dos anos, reforçando a importância do exercício físico na prevenção de novos tumores e na qualidade de vida dos pacientes.
O grupo que participou do programa de treinamentos apresentou uma taxa de mortalidade significativamente menor após oito anos, com uma redução de 37% no risco de morte em comparação aos que apenas receberam folhetos informativos.
Manter uma rotina de atividades físicas ajuda a prevenir o câncer
Quando se trata de câncer, os exercícios físicos não só ajudam no tratamento como na prevenção. De acordo com o dr. Dráuzio Varella em um artigo em seu portal, homens e mulheres que fazem atividades físicas regularmente tem menor probabilidade de adquirir a doença.
Segundo o especialista, ao longo dos últimos 15 anos, diversas pesquisas têm mostrado que a prática regular de atividade física reduz o risco de desenvolvimento de alguns dos tipos de câncer mais comuns na população, como mama, próstata e cólon.
Além disso, esses estudos indicam que, independentemente da composição corporal, homens e mulheres fisicamente ativos apresentam uma probabilidade menor de enfrentar essas doenças, reforçando a importância do exercício para a prevenção do câncer.
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