Ataque cibernético e cibercrime com smartphone. Hacker usando tecnologia de invasão na internet. / Crédito: SomYuZu (Shutterstock)
A clonagem de celular é um golpe cada vez mais sofisticado e perigoso, capaz de comprometer dados pessoais, aplicativos financeiros e até a privacidade de conversas. Ela pode ocorrer de diferentes formas, como a clonagem do chip (SIM swap), do IMEI ou por meio de aplicativos espiões.
Em qualquer situação, agir rapidamente é fundamental para reduzir danos e recuperar o controle das suas contas e dispositivos.
Para ajudar na prevenção e na resposta a esse tipo de golpe, reunimos sete passos práticos para seguir assim que perceber algum problema em seu aparelho.
Se o golpe envolver clonagem de chip, entre em contato com sua operadora de telefonia imediatamente. Solicite o bloqueio do chip comprometido e a emissão de um novo. Isso impede que o criminoso continue recebendo SMS, ligações e códigos de autenticação em seu número.
Também é recomendável ativar ou reforçar o uso dos códigos PIN e PUK do chip, criando uma barreira extra contra tentativas de uso indevido.
No caso de clonagem do WhatsApp, reinstale o aplicativo e faça login com seu número para tentar recuperar o acesso. Ative a verificação em duas etapas no próprio app para evitar novas invasões.
Avise seus contatos sobre a situação para evitar enganos e golpes que possam ocorrer, como mensagens falsas em que o alguém se passa por você. Se não conseguir acesso, envie um e-mail para support@whatsapp.com e relate a clonagem, e solicite o bloqueio da conta.
Evite bloquear a linha na operadora, pois isso não ajuda na recuperação e pode dificultar o processo.
Mude todas as senhas imediatamente, começando pelo e-mail principal, que geralmente serve como porta de entrada para outros serviços. Em seguida, ative a autenticação em duas etapas no Facebook, Instagram, Google e demais plataformas que ofereçam essa opção.
Também é importante verificar a seção “Acessos recentes” ou “Atividade de login” nas configurações de cada rede para identificar e encerrar conexões suspeitas.
Caso identifique movimentações estranhas, entre em contato com o banco imediatamente pelos canais oficiais para bloquear cartões e contas.
Registre um boletim de ocorrência, seja online ou presencial, para formalizar o golpe e aumentar as chances de reaver valores. A partir daí, mantenha um monitoramento diário do extrato e das notificações para detectar qualquer tentativa de fraude residual.
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Quando todo o aparelho é comprometido, com acesso a apps, fotos, e-mails e dados sensíveis, a prioridade é cortar a conexão. Desative Wi-Fi e dados móveis para interromper qualquer comunicação com o invasor.
Isso reduz o risco de transferência de arquivos ou monitoramento em tempo real enquanto você executa as demais medidas de segurança.
Faça backup apenas dos arquivos essenciais e, em seguida, restaure o celular para as configurações de fábrica. Isso elimina aplicativos maliciosos ou softwares espiões que possam ter sido instalados.
Após a restauração, reinstale os apps de fontes oficiais e mantenha o sistema sempre atualizado para corrigir brechas de segurança.
Registre um boletim de ocorrência para documentar o golpe e facilitar investigações. Em paralelo, informe seu banco sobre a clonagem e monitore movimentações financeiras.
Continue observando notificações de login, mensagens incomuns ou transações suspeitas. Se necessário, acione serviços de monitoramento de identidade para maior proteção.
Esta post foi modificado pela última vez em 14 de agosto de 2025 18:55