Mesmo sendo atingida "de raspão" pelo material expelido pelo Sol, a Terra pode sofrer uma tempestade geomagnética mais potente do que o esperado em situações assim – graças ao equinócio. Crédito: Ig0rZh - IstockPhoto
Uma missão espacial inédita da NASA vai estudar a influência do Sol em todo o Sistema Solar, desde a atmosfera da Terra até a borda do espaço interestelar. A SpaceX, de Elon Musk, será a responsável pelo lançamento das espaçonaves que participarão dos trabalhos.
Um foguete Falcon 9 está programado para decolar do Complexo de Lançamento-39A, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, no dia 23 de setembro. Dentro deles estarão a Sonda de Mapeamento e Aceleração Interestelar (IMAP) e o Observatório Carruthers Geocorona, da NASA, e a espaçonave Space Weather Follow-on, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA).
Os equipamentos devem atingir o Ponto de Lagrange Terra-Sol 1 (L1), um local orbitalmente estável sob luz solar permanente que fica a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. Embora cada missão tenha seus próprios objetivos, a combinação entre as tecnologias irá ajudar a construir uma imagem mais completa da relação entre o nosso planeta e o Sol.
A IMAP é a primeira espaçonave dedicada a mapear o limite externo da heliosfera, a vasta bolha magnética que envolve nosso Sistema Solar. Ela irá medir vento solar e a poeira interestelar, além de fornecer monitoramento contínuo do clima.
Os equipamentos foram projetados para oferecer avisos sobre perigosas tempestades de radiação que se dirigem para a Terra. Estes alertas podem ser feitos entre 30 minutos e uma hora antes dos fenômenos atingirem o nosso planeta. Essa espécie de rede de proteção é considerada fundamental para novas missões espaciais. As informações são do portal Space.com.
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Esta post foi modificado pela última vez em 11 de setembro de 2025 21:36