O grande dia chegou! Neste domingo (21), acontece o último eclipse de 2025: um eclipse solar parcial. O espetáculo começa em instantes e poderá ser visto em tempo real na transmissão especial do Olhar Digital.
A live é apresentada pelo editor-executivo Bruno Capozzi e pelo astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon).
Quem quiser acompanhar de casa pode assistir também pelas redes sociais do Olhar Digital. A transmissão, que começa às 15h (pelo horário de Brasília), será feita também no Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok.
Em março, um eclipse lunar total foi seguido duas semanas depois por um solar parcial. Agora em setembro, a história se repete: o evento de hoje ocorre exatamente duas semanas após a “Lua de Sangue” do dia 7.

O que é um eclipse solar parcial
Eclipses acontecem quando a luz de um astro, própria ou recebida, é bloqueada, parcial ou totalmente, pela passagem de outro corpo celeste. No caso dos solares, a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, projetando uma sombra que pode encobrir o disco solar de maneiras diferentes:
- Total – o Sol é coberto por completo, e o dia escurece por alguns minutos;
- Anular – a Lua fica mais distante e não cobre todo o Sol, formando uma auréola de luz conhecida como “anel de fogo”;
- Parcial – apenas uma parte do disco solar é encoberta, sem grandes mudanças na luminosidade do dia.
Como dito, o fenômeno deste domingo é parcial, o tipo mais comum. Há ainda o híbrido, mais raro, que mistura características do total e do anular, (como o que aconteceu em abril de 2023).

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Onde o evento poderá ser visto?
O “público presencial” do eclipse solar de hoje é restrito: apenas cerca de 16,6 milhões de pessoas, o que representa aproximadamente 0,2% da população mundial.

- Na Antártica, algumas bases de pesquisa terão as melhores condições de observação. A Estação Mario Zucchelli verá 72% do Sol encoberto, a Estação McMurdo registrará 69%, e a plataforma de gelo Ross terá cerca de 65% de ocultação do astro. Já a Base Marambio terá apenas 5%, e a Península Antártica, mais a leste, verá uma cobertura de 12%.
- Na Nova Zelândia, o eclipse começará ao nascer do Sol, com ele parcialmente coberto desde o início. Invercargill terá 72% do disco solar escondido, Christchurch 69%, Wellington 66% e Auckland 60%.
- Na Austrália, o espetáculo será visível de uma faixa estreita ao longo da costa leste, incluindo locais como a Ilha Macquarie, que poderá observar quase 80% do Sol coberto.
- Algumas ilhas do Pacífico Sul também poderão acompanhar o eclipse, embora de forma mais discreta: Tonga, por exemplo, verá 32% de cobertura do Sol, Fiji 27%, Ilhas Cook 23% e Samoa 17%.