Imagem: Barbol/Shutterstock
Um estudo da Universidade Estadual de Washington revelou que mais da metade dos sobreviventes do Ebola do Sudão ainda enfrentam graves problemas de saúde até dois anos após a infecção.
Entre os sintomas mais comuns estão dores articulares e nas costas, perda de memória, dormência nas extremidades, problemas de visão e depressão.
Quase metade relatou dificuldades múltiplas que limitaram atividades básicas do dia a dia, configurando um quadro semelhante ao chamado “Ebola longo”, comparável à COVID longa.
Leia mais:
O estudo acompanhou 87 sobreviventes do surto em Uganda entre 2022 e 2023, comparando-os a um grupo de controle da comunidade. Os resultados reforçam a necessidade de cuidados médicos e suporte de longo prazo para os sobreviventes, além de monitoramento contínuo da presença do vírus.
A equipe científica pretende ampliar o acompanhamento para quatro anos e incluir participantes de novos surtos, buscando compreender melhor a longevidade do vírus no organismo e os impactos na saúde reprodutiva e geral dos infectados.
Esta post foi modificado pela última vez em 2 de outubro de 2025 15:59