10 filmes com finais imprevisíveis para assistir na Netflix

Nada como um filme que surpreende no final, certo? Se você gosta de produções assim, confira 10 sugestões para assistir na Netflix
Por Camila Oliveira, editado por Layse Ventura 09/10/2025 03h00
cena do filme Até a Última Gota, com a protagonista e sua filha
(Imagem: DIvulgação/Netflix)
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Alguns filmes ficam na memória não apenas pela história, mas pelo impacto de seu desfecho. Os chamados “finais imprevisíveis” conseguem surpreender até os espectadores mais atentos, que passam o filme inteiro tentando adivinhar o que vai acontecer.

Eles brincam com a nossa percepção, criam pistas falsas, apresentam personagens complexos e, no momento certo, revelam uma virada que muda completamente o entendimento da trama.

O catálogo da Netflix está repleto de opções para quem gosta de reviravoltas, que vão de suspenses psicológicos a dramas emocionantes, passando até pelo terror.

O interessante é que cada um deles mexe com o público de uma forma diferente, pois enquanto alguns levantam reflexões existenciais, outros questionam o limite entre realidade e ilusão. Em alguns casos, esse tipo de experiência provoca debate e gera discussões que continuam mesmo depois que o filme acaba.

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Na matéria abaixo, reunimos 10 filmes disponíveis na Netflix que se destacam por seus finais inesperados e que vão te deixar com vontade de rever a história inteira em busca de detalhes que passaram despercebidos. Confira!

10 filmes com finais imprevisíveis para assistir na Netflix

Estou Pensando em Acabar com Tudo (2020)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

O longa acompanha a história de uma jovem que viaja para conhecer os pais de seu namorado, em um local isolado e com ar misterioso. A narrativa mistura drama psicológico e suspense, explorando questões existenciais, memórias e a percepção da realidade.

Cada cena é construída para gerar tensão e desconforto, fazendo o espectador questionar o que é real e o que é imaginário. Ao longo da trama, pequenas pistas e diálogos instigantes criam uma experiência que prende atenção do início ao fim.

O elenco principal é liderado por Jessie Buckley, que faz uma performance intensa e multifacetada, e Jesse Plemons, cuja interpretação do namorado contribui para a atmosfera de ambiguidade e suspense. A direção de Charlie Kaufman e a cinematografia elaborada aumentam a sensação de inquietação. A narrativa se desenrola de maneira não linear e cheia de simbolismos, mantendo o espectador curioso.

Até a Última Gota (2025)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

O filme acompanha Janiyah, uma mãe solteira que, depois de um dia de infortúnios que incluem ser despejada e ter suas economias perdidas, decide assaltar um banco para conseguir dinheiro para o tratamento médico da filha.

A situação se transforma em um impasse policial, no qual Janiyah precisa confrontar sua desconfiança em relação a outras pessoas para sobreviver. A narrativa é construída para que cada cena acrescente camadas à trama, mantendo o público atento e interessado em entender os conflitos entre os personagens.

O elenco conta com Teyana Taylor e Taraji P. Henson, que trazem profundidade às relações e ajudam a transmitir as emoções intensas que estão presentes no filme. A direção e o roteiro são planejados para gerar reviravoltas sutis e, o final, ao mesmo tempo chocante e emocionante, traz uma revelação que muda completamente a percepção do público sobre tudo que foi visto até ali.

O Culpado (2021)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

“O Culpado” é um thriller psicológico protagonizado por Jake Gyllenhaal, sobre um detetive rebaixado que trabalha no serviço de emergência 911 e recebe a chamada de uma mulher que parece relatar o seu próprio sequestro.

O filme é uma experiência claustrofóbica e tensa, filmada quase inteiramente em uma central telefônica. Na trama, o policial tenta salvar a mulher ao mesmo tempo em que enfrenta os seus próprios traumas e um final cheio de reviravoltas que desafia as expectativas do espectador.

O que parecia ser um caso de resgate simples acaba se revelando muito mais complexo. O final entrega uma reviravolta que coloca em xeque a própria moralidade de Joe, revelando um segredo sombrio do seu passado.

A virada muda a forma como o espectador enxerga cada decisão do personagem ao longo do filme, e toda a tensão acumulada acaba em um final que surpreende.

Identidades em Jogo (2024)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

Neste thriller, um grupo de amigos se reúne para uma festa de pré-casamento, mas o evento se transforma em um pesadelo psicológico quando um colega reaparece com uma máquina misteriosa que troca os corpos, forçando-os a confrontar segredos, desejos ocultos e ressentimentos antigos.

A brincadeira com as trocas de identidade revela uma teia de intrigas, transformando a noite em um jogo perverso de autoconhecimento e conflito.

O elenco inclui Reina Hardesty, Madison Davenport e Gavin Leatherwood, que trazem energia e autenticidade às interações dos personagens, fortalecendo a tensão da narrativa. O final é a grande virada, com uma quebra de expectativas que gera reflexões sobre livre-arbítrio e autenticidade. Além da trama envolvente, o filme conta com atuações que tornam as dúvidas e conflitos ainda mais palpáveis.

Apóstolo (2018)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

Situado em 1905, o filme acompanha um homem chamado Thomas Richardson que viaja para uma ilha remota para resgatar sua irmã sequestrada por um misterioso culto religioso, descobrindo que a comunidade vive sob um fanatismo brutal e segredos perigosos, levando a um confronto violento e chocante com os membros da seita.

Dan Stevens interpreta o protagonista de forma intensa, e a direção e o design de produção reforçam o clima de terror, enquanto a trama apresenta reviravoltas que surpreendem. O desfecho é intenso, grotesco e deixa a sensação de desconforto no público. O visual sombrio e a direção cuidadosa tornam “Apóstolo” um terror único, que surpreende tanto pelo clima quanto pelas revelações.

Fratura (2019)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

Este suspense psicológico acompanha Ray (Sam Worthington), um homem que leva sua esposa e filha para o hospital após um acidente. A princípio, a situação parece simples, mas logo ele começa a perceber que algo está errado, pois os médicos se mostram evasivos, seus documentos somem e, de repente, sua esposa e filha desaparecem dentro da própria instituição.

Lily Rabe também está no elenco, que traz performances convincentes que reforçam o clima de incerteza. A dúvida central é se Ray está realmente certo ou se tudo não passa de uma ilusão criada pela sua mente.

O final entrega uma resposta perturbadora, que obriga o espectador a repensar cada detalhe da história. A narrativa prende do início ao fim, mantendo a tensão sempre em alta, e a atuação de Sam Worthington traz o desespero e instabilidade necessária para deixar tudo ainda mais convincente.

O Poço (2019)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

“O Poço” se passa em uma prisão vertical onde a comida é distribuída de cima para baixo, criando desigualdade extrema e conflitos morais. Quem está nos níveis superiores come bem, mas os de baixo precisam se contentar com restos, quando sobra algo.

A ideia é brutal, e a história acompanha Goreng, um homem que tenta sobreviver e entender esse sistema. A trama explora a sobrevivência, a luta pelo poder e as escolhas éticas dos personagens em um ambiente hostil, mantendo o espectador atento e intrigado com cada interação.

Ivan Massagué lidera o elenco, com Zorion Eguileor e Antonia San Juan em papéis coadjuvantes que reforçam a dinâmica entre os prisioneiros. A narrativa é cuidadosamente construída para provocar reflexão e tensão constante, e o final é imprevisível porque desafia a lógica e expectativas do público, mantendo o suspense até os últimos momentos.

A Mulher na Janela (2021)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

Anna Fox (Amy Adams) é uma psicóloga infantil reclusa em casa, sofrendo de agorafobia e dependência de remédios e álcool. Ela passa os dias observando a vida dos vizinhos até que acredita testemunhar um assassinato na casa da frente.

O problema é que ninguém acredita nela, e a sua própria saúde mental é colocada em dúvida. A narrativa joga com a incerteza, levando o espectador a questionar o que é real e o que é imaginação.

O elenco ainda conta com Gary Oldman e Julianne Moore, entregando performances que sustentam o clima de suspense. O filme entrega um suspense psicológico que mantém o público atento até o último segundo, com um roteiro habilidoso que usa pistas sutis e manipulação da percepção.

O final traz uma reviravolta marcante, e uma revelação sobre sua própria família adiciona ainda mais peso emocional à história.

Campo do Medo (2019)

Baseado em um conto de Stephen King, este terror acompanha dois irmãos que entram em um campo de grama alta após ouvirem um pedido de ajuda. O que deveria ser uma busca simples logo se transforma em uma experiência aterrorizante, com elementos sobrenaturais e uma sensação constante de que não há saída daquele labirinto verde.

Laysla De Oliveira e Patrick Wilson lideram o elenco, trazendo emoção às interações e fortalecendo a construção da tensão. A finalização da história é inquietante, com uma quebra de expectativas que reforça a atmosfera sufocante do filme. A produção é uma daquelas obras que mexem com a lógica e deixam o espectador com um sentimento de inquietação mesmo depois que termina.

Glass Onion: Um Mistério Knives Out (2022)

(Imagem: Divulgação/Netflix)

Nesta continuação de “Entre Facas e Segredos”, o detetive Benoit Blanc (Daniel Craig) retorna para desvendar um novo mistério. Ele é convidado para uma ilha luxuosa, onde um grupo de amigos ricos e influentes se reúne a convite do excêntrico bilionário Miles Bron (Edward Norton). A princípio, o evento parece apenas uma reunião divertida, mas logo mortes e segredos vêm à tona.

Daniel Craig, Edward Norton, Kate Hudson e Janelle Monáe lideram o elenco, entregando performances que destacam a complexidade da narrativa e o carisma de cada personagem. O final conecta informações de forma engenhosa, provocando surpresa e mantendo a curiosidade do público até o último momento.

Há uma revelação que muda completamente a dinâmica da história, entregando um desfecho ousado e inteligente. O filme mantém o tom irônico e afiado, característico da franquia.

Camila Oliveira
Colaboração para o Olhar Digital

Camila Oliveira é jornalista desde 2012. Curiosa e inquieta, já passou por diversas editorias e também trabalhou em outras áreas. Hoje é colaboradora do Olhar Digital e escreve sobre o que mais gosta.

Layse Ventura
Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.

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