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Com o fim do suporte ao Windows 10 em outubro de 2025, muitos usuários se viram obrigados a repensar a segurança de seus PCs.
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A transição para o Windows 11 trouxe, sobretudo, novas camadas de proteção, mas também reacendeu velhos debates relacionados as práticas e crenças que, embora populares, não passam de mitos. Em meio a essa mudança, é essencial separar os fatos dos achismos para manter seus dados protegidos. Afinal, acreditar em mitos de segurança Windows PC pode deixar brechas perigosas no seu sistema.
Neste artigo, vamos desmistificar seis ideias ultrapassadas que ainda circulam entre usuários do Windows. Se você quer garantir que seu computador esteja realmente seguro em 2025, continue lendo e descubra quais hábitos precisam ser abandonados, e quais medidas realmente funcionam. Confira!
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6 mitos de segurança do Windows que você ainda acredita em 2025
1. “Só estou seguro se pagar por antivírus”
Muitos usuários ainda acreditam em mitos de segurança do Windows, como a ideia de que é preciso pagar por um antivírus para estar realmente protegido. Essa crença vem de uma época em que o sistema operacional não oferecia proteção nativa ou quando o Microsoft Defender era visto como insuficiente.
Atualmente, o Defender já vem ativado por padrão no Windows 10 e 11 e oferece uma camada de segurança robusta para a maioria das pessoas.
Embora existam antivírus pagos com recursos extras, como proteção contra sites falsos ou verificação de redes Wi-Fi, essas funções muitas vezes já estão disponíveis gratuitamente ou podem ser substituídas por boas práticas. Para quem navega com cuidado e mantém o sistema atualizado, pagar por uma suíte de segurança completa raramente é necessário.
2. “O Windows Defender me protege de tudo”
Por outro lado, confiar cegamente no Windows Defender também é um erro. Ele é eficaz contra muitos tipos de malware e ransomware, mas não é infalível. A maior ameaça continua sendo o fator humano, quando o usuário é enganado por golpes de engenharia social.
Além disso, o Defender não pode impedir vazamentos de dados em serviços online nem alertar sobre senhas comprometidas. Ou seja, ele é uma boa base, mas não substitui o bom senso, senhas fortes e o uso de autenticação em dois fatores.
3. “Atualizações são só um incômodo”
Entre os mitos de segurança no Windows mais persistentes está a ideia de que atualizações são apenas incômodos desnecessários. Muitos usuários adiam esses updates por receio de travamentos ou perda de desempenho. No entanto, as atualizações são fundamentais para corrigir vulnerabilidades que podem ser exploradas por cibercriminosos.
Portanto, ignorar os updates por semanas pode deixar seu sistema vulnerável. Contudo, você não precisa reiniciar o computador toda vez que surgir uma atualização, mas é importante manter uma rotina. Reiniciar o PC uma vez por semana, por exemplo, já ajuda a aplicar correções pendentes e manter o sistema mais seguro.
4. “Só arquivos .EXE são perigosos”
Os arquivos executáveis (.exe) são conhecidos por poderem conter vírus, mas não são os únicos que oferecem risco. Documentos como PDFs, planilhas, arquivos ZIP e scripts também podem esconder códigos maliciosos.
O problema se agrava porque o Windows costuma ocultar extensões de arquivos. Um arquivo chamado “relatorio.pdf.exe” pode parecer inofensivo, mas na verdade é um executável disfarçado. A regra de ouro é: nunca abra arquivos de origem desconhecida, independentemente da extensão.
5. “Posso continuar usando o Windows 10 sem problemas”
O suporte oficial ao Windows 10 terminou em 14 de outubro de 2025. Embora o sistema não se torne inseguro imediatamente, ele deixará de receber atualizações críticas. Isso significa que, com o tempo, falhas não corrigidas poderão ser exploradas por criminosos.
Além disso, aplicativos populares vão parar de oferecer suporte ao sistema, tornando-o cada vez mais obsoleto. Se você ainda usa o Windows 10, considere migrar para o Windows 11 ou até mesmo para uma distribuição Linux, mas não fique preso a um sistema sem suporte.
6. “Sou uma pessoa comum, ninguém vai me atacar”
Um dos mitos de segurança no Windows mais perigosos é acreditar que apenas empresas ou pessoas famosas são alvos de ataques cibernéticos. Essa ideia equivocada faz com que usuários comuns relaxem na proteção de seus dados, achando que não têm nada de valor para os criminosos digitais. Na prática, qualquer pessoa pode ser vítima.
Afinal, hackers podem invadir contas pessoais para roubar informações, aplicar golpes em contatos próximos ou até transformar seu computador em parte de uma rede de ataques. Então, não se engane! Mesmo sem informações “valiosas”, você pode ser vítima de fraudes, roubo de identidade ou ter seu cartão usado indevidamente.
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