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Há exatos 5 anos, no dia 16 de novembro de 2020, o Pix entrava oficialmente em operação. Desenvolvido pelo Banco Central, o sistema de pagamentos instantâneos chegava com a proposta de simplificar as transações no Brasil. E, com meia década de vida, dá para dizer que ele foi revolucionário.
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De 2020 para cá, já são cerca de 890 milhões de chaves cadastradas e mais de 170 milhões de pessoas usando a ferramenta regularmente. Pelas ruas do Brasil, é cada vez mais raro encontrar estabelecimentos que não aceitem Pix.
Nesse período, o volume de dinheiro que passou pelo sistema impressiona: foram R$ 85,5 trilhões movimentados desde o lançamento até setembro de 2025 — valor que ajudou a ampliar o acesso ao sistema financeiro e aumentar a concorrência entre bancos.
Leia mais:
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Criado para transferências instantâneas, o Pix foi ganhando novas funções ao longo dos anos. Hoje, a ferramenta permite pagamentos automáticos, agendamentos, operações por aproximação e outros recursos que facilitaram a rotina dos usuários.

A velocidade desse crescimento aparece nos números de 2024: só no ano passado, o sistema movimentou R$ 26 trilhões, o equivalente a quase dois PIBs e meio do país.
Ao todo, o Banco Central contabiliza 181,6 bilhões de operações realizadas nesses cinco anos. Esse movimento mudou também a relação dos brasileiros com o dinheiro físico. Desde 2020, o número de saques caiu 35%, e a circulação de espécie perdeu espaço para a conveniência das transferências digitais.
No comércio, a adoção do Pix trouxe alívio financeiro: aceitar pagamento por Pix custa, em média, um quarto do que os lojistas gastam com taxas de cartão de crédito e débito.
O que vem por aí
A próxima etapa do sistema deve incluir o bloqueio de chaves Pix, uma ferramenta aguardada para reforçar a segurança e dar mais controle aos usuários. A funcionalidade permitirá impedir o uso de chaves vinculadas ao CPF do usuário, reduzindo riscos ligados a fraudes.
Outra novidade em desenvolvimento é o Pix Parcelado, que pode mudar a forma como pagamento e crédito se encontram. A ideia é simples: o comprador poderá parcelar a compra, enquanto o lojista receberá o valor integral na hora — tudo dentro do ambiente do PIX, sem depender de cartão.

Para empresas, o BC trabalha no Pix Duplicata, pensado para facilitar o pagamento de duplicatas eletrônicas. A proposta é reduzir a necessidade do boleto em transações entre companhias, tornando o processo mais barato, simples e rápido.
E a agenda ainda mira mais longe: o Banco Central discute a internacionalização do Pix, permitindo que o modelo brasileiro seja usado também em operações fora do país.
A iniciativa abriria caminho para pagamentos instantâneos transfronteiriços, ampliando o alcance da plataforma que nasceu para agilizar transferências e se tornou um dos principais meios de pagamento do Brasil.
Via G1, CNN Brasil