Aprenda a fazer seu próprio giz artesanal que escreve bem e dura bastante

Giz artesanal feito com terra ganha destaque em 2025 com mistura simples de gesso, solo peneirado e cores naturais
Por Joaquim Luppi, editado por Lucas Soares 04/12/2025 21h49, atualizada em 08/12/2025 13h57
Aprenda a fazer seu próprio giz artesanal que escreve bem e dura bastante
O giz de terra artesanal também ajuda a enxergar objetos comuns como pequenos projetos de engenharia
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Quem olha um giz na lousa costuma pensar em escola antiga, mas esse tal de giz artesanal feito com terra tem tudo a ver com tecnologia, experimentação e aquele espírito maker de quem gosta de fuçar, testar e entender como as coisas funcionam nos bastidores. A partir de um experimento mostrado pelo Manual do Mundo, surgiu uma ideia interessante: transformar terra, gesso e alguns ingredientes naturais em um giz artesanal que escreve bem, dura bastante e ainda rende boas histórias sobre cores, solos e sustentabilidade.

Por que um simples giz de terra vira um experimento digno de laboratório caseiro

A ideia de transformar terra, gesso e alguns ingredientes básicos em giz de lousa mostra como a ciência pode caber numa bancada improvisada em casa. Em vez de só aceitar o giz pronto da papelaria, esse tipo de experimento abre espaço para entender textura, composição e até sustentabilidade de um jeito bem prático.

O giz de terra artesanal também ajuda a enxergar objetos comuns como pequenos projetos de engenharia. Cada mistura testada traz um resultado diferente, quase como atualizar um software: muda a performance, o visual e até a “interface” entre giz e lousa.

Aprenda a fazer seu próprio giz artesanal que escreve bem e dura bastante
O giz de terra artesanal também ajuda a enxergar objetos comuns como pequenos projetos de engenharia

Como o giz artesanal com terra entra na rotina de estudos e criação

Na prática, o giz de terra pode virar ferramenta de estudo, de trabalho criativo e até de decoração em quadros negros ou murais. Em ambientes educativos, ele conecta temas como solos, cores e reaproveitamento de materiais, servindo para experiências em grupo e atividades mão na massa.

Quem curte organizar ideias visualmente pode usar esse tipo de giz em painéis, planejamentos e mapas mentais. As cores terrosas e o toque mais rústico combinam com ambientes que misturam tecnologia, plantas, móveis de madeira e aquele estilo de escritório criativo que parece saída de startup.

Que tecnologia existe por trás de um giz feito com terra

Mesmo parecendo algo simples, o giz artesanal com terra envolve conceitos de química de materiais e física de atrito. A combinação de gesso, água, terra peneirada e carbonato de cálcio precisa encontrar um ponto de equilíbrio: firme o bastante para não quebrar, macio o suficiente para deslizar bem na lousa.

Ingredientes como cola branca ou detergente entram como “tweaks” na receita, ajustando aderência e dureza, quase como configurações avançadas de um app. Já pigmentos vegetais, mesmo chamativos, tendem a absorver umidade, perder estabilidade e comprometer a durabilidade, o que mostra na prática que nem tudo que é natural funciona bem como material de escrita.

Abaixo um vídeo do canal Manual do Mundo no YouTube, ensinando como fazer giz de forma caseira.

Vale mais investir em simplicidade do que em misturas cheias de ingredientes

Quando se compara diferentes receitas de giz artesanal, as combinações mais enxutas costumam ganhar em desempenho. A mistura clássica de gesso, água e terra peneirada entrega boa resistência, escrita confortável e secagem razoavelmente rápida, sem depender de muitos aditivos.

Para organizar as principais diferenças entre as versões testadas, alguns pontos acabam se destacando de forma bem clara:

  • Giz com terra: boa firmeza, traço consistente e tons terrosos interessantes.
  • Giz com pigmentos vegetais: cheiro forte, alta umidade e baixa resistência.
  • Uso de carbonato de cálcio: ajuda a reduzir dureza excessiva e melhora a escrita.
  • Receitas muito complexas: tendem a ficar instáveis, moles ou quebradiças demais.
Aprenda a fazer seu próprio giz artesanal que escreve bem e dura bastante
O giz de terra artesanal também ajuda a enxergar objetos comuns como pequenos projetos de engenharia

Que futuro esse tipo de experimento aponta para a criatividade do dia a dia

Explorar o giz de terra artesanal abre caminho para outras criações, como gizes de cera com bases naturais, novos pigmentos e formas diferentes de escrever e desenhar. Esse universo combina sustentabilidade, ciência básica e design de materiais, o que dialoga bem com quem curte experiências DIY ligadas à tecnologia e inovação.

Em um cenário em que tudo parece digital, um simples pedaço de giz de terra mostra que ainda há muito espaço para ferramentas analógicas repensadas, mais alinhadas com curiosidade, consciência ambiental e o desejo de entender o que existe por trás de cada objeto usado no dia a dia.

No fim, o giz artesanal com terra funciona como um lembrete de que a tecnologia não mora só nos chips e nas telas: ela também aparece nas misturas, nas fórmulas caseiras e nas pequenas descobertas que deixam o cotidiano mais inteligente, curioso e cheio de possibilidades.

Joaquim Luppi
Colaboração para o Olhar Digital

Joaquim Luppi é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital

Lucas Soares
Editor(a)

Lucas Soares é jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atualmente é editor de ciência e espaço do Olhar Digital.