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Pode parecer cena de ficção científica, mas algumas plantas conseguem captar sons do ambiente e reagir a eles em tempo recorde para garantir sua sobrevivência.
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Como as flores captam a vibração das abelhas
Um estudo destacado pela National Geographic revela que a flor da prímula funciona como um “ouvido” natural, vibrando mecanicamente quando percebe a frequência sonora específica dos polinizadores.
Essa flor é a prímula-da-praia, cientificamente chamada Oenothera drummondii.
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🐝 Detecção acústicaAs pétalas da flor vibram ao captar a frequência exata das asas de uma abelha ou mariposa, agindo como receptores.
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🍯 Resposta química rápidaEm apenas três minutos após o som ser detectado, a planta aumenta a concentração de açúcar no seu néctar.
Uma estratégia de economia de energia
Manter um néctar altamente doce o tempo todo exige um gasto energético imenso da planta. Por isso, a evolução criou esse sistema inteligente: o vegetal só investe na “recompensa” quando tem a certeza de que um polinizador está por perto. Essa reação sob demanda garante que a planta economize recursos valiosos, ao mesmo tempo em que aumenta drasticamente as chances de que o inseto retorne para espalhar seu pólen por mais tempo.

Diferenças no néctar após a detecção do som
Para entender o impacto desse fenômeno, podemos observar como a composição do néctar se altera drasticamente entre o silêncio absoluto e a presença vibrante de um polinizador.
| Cenário Ambiental | Estado das Pétalas | Concentração de Açúcar |
|---|---|---|
| Silêncio ou vento | Estática | Padrão / Baixa |
| Zumbido de abelha | Vibração ressonante | Aumento de até 20% |

A importância evolutiva da audição nas plantas
Essa descoberta quebra o paradigma de que as plantas são seres passivos que apenas aguardam os acontecimentos. Ao “ouvir” o ambiente, elas demonstram uma capacidade sensorial complexa que as permite interagir com o ecossistema de forma dinâmica. Essa adaptação não apenas favorece a polinização, mas também abre portas para entendermos como o barulho causado pela atividade humana pode estar interferindo na comunicação silenciosa — mas sonora — da natureza.
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