Siga o Olhar Digital no Google Discover
Os robôs estão cada vez mais presentes no cotidiano, seja em hospitais, fábricas ou no ambiente doméstico. No entanto, para que humanos confiem de fato nessas máquinas e colaborem com elas, não basta que executem tarefas com precisão.
Ofertas
Por: R$ 3.443,33
Por: R$ 39,90
Por: R$ 2.475,79
Por: R$ 49,80
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 2.999,00
Por: R$ 1.888,99
É preciso que consigam compreender intenções, preferências e necessidades humanas.
Esse é o foco de um novo trabalho liderado pelo pesquisador Mehdi Hellou no âmbito do projeto PRIMI, que investiga como robôs podem desenvolver uma espécie de “teoria da mente” — a capacidade de inferir estados mentais humanos, como crenças e objetivos.

A proposta é criar sistemas autônomos capazes de antecipar quando alguém precisa de ajuda, adaptar seu comportamento ao longo do tempo e responder de forma mais socialmente adequada.
Robôs que combinam movimento e raciocínio
- Para avançar nessa direção, os pesquisadores combinam conhecimentos de psicologia, neurociência e inteligência artificial (IA).
- A ideia é integrar inteligência motora, responsável por como o robô se move e interage fisicamente com o ambiente, à inteligência cognitiva, ligada ao raciocínio e à tomada de decisões.
- “É fundamental desenvolver sistemas autônomos que auxiliem as pessoas no dia a dia, mas, também, em contextos críticos, como na área da saúde ou no descomissionamento de resíduos nucleares”, afirma Hellou.
- Segundo ele, isso exige máquinas capazes de adaptar seu comportamento a diferentes usuários e cenários.

Leia mais:
- Como restaurar notebook velho instalando o ChromeOS Flex
- 3 recursos escondidos no Windows 11 que você deveria usar
- Primeiro robô com rodas sem aros pode caminhar e subir degraus; conheça
Testes em reabilitação e aplicações futuras na robótica
Os avanços mais recentes do grupo foram publicados na revista ACM Transactions on Human-Robot Interaction. A próxima etapa do projeto envolve estudos clínicos piloto em reabilitação pós-AVC, nos quais robôs humanoides poderão apoiar pacientes durante o processo de recuperação.
Se os resultados forem positivos, o PRIMI pode ajudar a inaugurar uma nova geração de robôs socialmente conscientes — sistemas que aprendem em tempo real, interagem de forma mais natural e se tornam mais confiáveis e acessíveis para uso em situações sensíveis e complexas.
